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77% das pessoas com incontinência urinária podem desenvolver dermatite

74% afirmam que a dermatite afeta seu dia a dia de alguma forma - iStock
74% afirmam que a dermatite afeta seu dia a dia de alguma forma Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

16/09/2021 13h42

A incontinência urinária é quando ocorre a perda involuntária de urina, com a percepção da pessoa ou sem que ela note. Em decorrência disso, uma pesquisa mostrou que 77% dos pacientes têm ou podem desenvolver dermatite, que é caracterizada por lesões cutâneas relacionadas à exposição à urina ou fezes —podendo causar desconforto e prejudicar a qualidade de vida.

Além disso, os dados demonstram que 74% afirmam que a dermatite afeta seu dia a dia de alguma forma, mas 51% dos participantes com dermatite nunca procuraram um médico para tratar da condição.

Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Bigfral, empresa fabricante de produtos de higiene pessoal, e IPEC (Inteligência e Pesquisa e Consultoria), publicada no mês de fevereiro de 2021. O relatório, intitulado "Estudo de Prevalência da Incontinência Urinária e sua Correlação com Dermatite no Brasil - 2021", ouviu 2 mil pessoas nas cinco regiões do Brasil a partir dos 18 anos.

Impactos no bem-estar

A incontinência urinária traz consequências na rotina dos pacientes, do ponto de vista emocional, com alteração no comportamento, conforme mostram os dados abaixo:

  • 91% das pessoas afirmam que a IU (incontinência urinária) afeta o bem-estar;
  • 89% entendem que quem possui a condição se sente envergonhado;
  • 45% afirma que quem possui IU se isola;
  • 61% entendem que quem tem IU evita sair de casa;
  • 77% evitariam ir a locais sem banheiro próximo se tivessem IU;
  • 56% afirmam impactar na feminilidade;
  • 19% contam que evitariam ter relações com seu/sua parceira(o);
  • 42% responderam que evitariam ir a eventos sociais.

Reações diante da doença

Embora assumam que a situação possa causar um certo constrangimento, 89% dos entrevistados afirmaram que buscariam falar sobre o assunto com outras pessoas caso fossem acometidos pela incontinência. O interlocutor preferido foi o profissional de saúde, com 48% das escolhas, seguido por algum familiar (41%).

Os profissionais de saúde também são considerados uma das principais fontes de informação sobre a doença. Mas, para 51% dos entrevistados, a internet seria o lugar em que mais buscariam informações sobre a condição.

Cenário no Brasil

Os números da pesquisa apontam que 30% dos brasileiros sofrem com a incontinência urinária, com maior número de casos registrados entre as mulheres (68%).

De acordo com a pesquisa, a grande maioria das pessoas entrevistadas tem a condição de leve intensidade (88%) e cerca da metade delas (49%) apresenta perda urinária raramente.

  • 30% da população brasileira têm incontinência urinária, sendo: 68% de mulheres 32% de homens;
  • 50% tem incontinência por esforço (escape de algumas gotas de urina ao tossir ou espirrar) e 36% admitem ter IU por urgência (perda de urina associada a uma forte vontade de urinar sem conseguir chegar ao banheiro).