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Covid: Com 473 novas mortes, Brasil tem menor média de óbitos desde 18/1

Hoje é o 3º dia consecutivo em que o Brasil registra média móvel de mortes de covid-19 (968) abaixo de mil - Altemar Alcantara/Semcom
Hoje é o 3º dia consecutivo em que o Brasil registra média móvel de mortes de covid-19 (968) abaixo de mil Imagem: Altemar Alcantara/Semcom

Anaís Motta, Carolina Marins e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

02/08/2021 18h31Atualizada em 03/08/2021 14h23

O Brasil registrou hoje 473 novas novas mortes de covid-19, elevando para 557.359 o total de óbitos registrados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes ficou em 968, a menor desde 18 de janeiro.

Já o número de infectados subiu para 19.953.379, com 18.247 novos diagnósticos positivos confirmados de ontem para hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, e foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

Hoje é o terceiro dia consecutivo em que o Brasil registra média móvel abaixo de mil. Até a última sexta-feira (30), o índice havia se mantido por 191 dias seguidos acima deste patamar. Na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo em que a média ficou acima de mil foram 31 dias.

Média móvel 2/8 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Além disso, hoje o país também completa três dias consecutivos com tendência de queda (-19%) na comparação com 14 dias atrás.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, segundo especialistas. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Catorze estados e o Distrito Federal tiveram queda na média, enquanto outros nove tiveram estabilidade. Amapá, Rio de Janeiro e Rondônia apresentaram tendência de aceleração.

Das regiões, Centro-Oeste e Norte tiveram estabilidade de -12% e -9% respectivamente. As demais se mantiveram em queda: Nordeste (-28%), Sudeste (-19%) e Sul (-20%).

Média móvel nos estados 8/2 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (1%)
  • Minas Gerais: estável (-13%)
  • Rio de Janeiro: alta (22%)
  • São Paulo: queda (-32%)

Região Norte

  • Acre: queda (-50%)
  • Amazonas: estável (-14%)
  • Amapá: alta (45%)
  • Pará: queda (-25%)
  • Rondônia: alta (74%)
  • Roraima: estável (4%)
  • Tocantins: estável (-12%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: queda (-38%)
  • Ceará: estável (-12%)
  • Maranhão: queda (-23%)
  • Paraíba: queda (-28%)
  • Pernambuco: estável (-13%)
  • Piauí: queda (-35%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-55%)
  • Sergipe: queda (-46%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-18%)
  • Goiás: estável (-8%)
  • Mato Grosso: estável (7%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-36%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-18%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-25%)
  • Santa Catarina: queda (-17%)

Números do governo federal

Já o Ministério da Saúde informou 389 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, a doença causou 557.223 óbitos em todo o país.

Pelos dados do governo federal, ainda forma confirmados 15.143 casos de covid-19 entre ontem e hoje, elevando para 19.953.501 o total de infectados desde fevereiro de 2020, mês em que foi registrado o primeiro infectado no Brasil.

Ao todo, 18.687.203 pessoas se recuperaram da doença até aqui. Outras 709.075 seguem em acompanhamento, de acordo com a Saúde.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.