Topo

Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Brasil tem 18.824 casos de covid em 24 h, o menor número desde 3 de janeiro

Hoje, apenas o Paraná registrou mais de 100 mortes, com 241 novas notificações - EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Hoje, apenas o Paraná registrou mais de 100 mortes, com 241 novas notificações Imagem: EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

12/07/2021 18h21Atualizada em 12/07/2021 23h08

O Brasil registrou, desde as 20h de ontem, 18.824 novos casos de infecção pelo coronavírus. Esse foi o menor número desde 3 de janeiro, quando houve 17.252 novos casos.

Com isso, o total de diagnósticos positivos desde o começo da pandemia chegou a 19.105.008.

É importante lembrar que às segundas-feiras, o número de casos e de mortes costuma ser mais baixo, devido a um represamento de dados que acontece no final de semana.

Pelo segundo dia consecutivo, o Brasil registrou média móvel de mortes de covid-19 abaixo de 1.300. Hoje, o índice ficou em 1.297, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

A média móvel de mortes, no entanto, está acima de 1.000 há 173 dias. Durante a chamada primeira onda, o maior tempo que a média móvel ficou acima desse número foi por 31 dias. Este dado é o cálculo da média diária de mortes a partir das informações dos últimos sete dias.

Média móvel 12/07 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 765 mortes de covid-19. Ao todo, o país acumula 534.311 óbitos pela doença. Hoje, apenas o Paraná registrou mais de cem mortes, com 241 novas notificações. Roraima, por sua vez, não reportou nenhum óbito desde as 20h de ontem.

Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Dois estados apresentam tendência de aceleração na média móvel (Acre e Paraná). Outros 20 e o Distrito Federal estão em queda. Já quatro estados registraram estabilidade.

Evolução estados 12/07 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-26%)
  • Minas Gerais: queda (-25%)
  • Rio de Janeiro: estável (-9%)
  • São Paulo: queda (-34%)

Região Norte

  • Acre: alta (150%)
  • Amazonas: queda (-34%)
  • Amapá: queda (-31%)
  • Pará: queda (-45%)
  • Rondônia: estável (5%)
  • Roraima: queda (-24%)
  • Tocantins: estável (-5%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-22%)
  • Bahia: estável (-5%)
  • Ceará: queda (-19%)
  • Maranhão: queda (-23%)
  • Paraíba: queda (-31%)
  • Pernambuco: queda (-25%)
  • Piauí: queda (-68%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-31%)
  • Sergipe: queda (-44%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-25%)
  • Goiás: queda (-24%)
  • Mato Grosso: queda (-32%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-40%)

Região Sul

  • Paraná: alta (228%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-28%)
  • Santa Catarina: queda (-25%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 745 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 534.233 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 17.031 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 19.106.971 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 17.666.654 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 906.084 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.