Seis em cada 10 crianças têm dificuldades alimentares, mostra pesquisa
Seis em cada 10 crianças demonstram dificuldades alimentares, que vão desde resistências em experimentar novos alimentos ao baixo consumo de itens in natura. Os comportamentos se repetem em lares diferentes e as dúvidas sobre como o desenvolvimento das crianças pode ser afetado por uma má alimentação são uma das maiores preocupações entre os pais entrevistados, segundo um levantamento realizado entre maio e junho de 2020.
A pesquisa da Danone Nutricia foi feita com mais de mil pais de crianças de até 10 anos e de diferentes regiões do país. A ideia é conscientizar pais, cuidadores e médicos sobre a importância da alimentação infantil.
O estudo identificou, em média, duas dificuldades alimentares por criança. Quando perguntados sobre os principais desafios em relação à alimentação das crianças, 71% dos entrevistados afirmaram ser conseguir manter uma alimentação variada e balanceada; 66% apontaram o consumo adequado de frutas, verduras e legumes; 29% declararam achar difícil conciliar o momento da alimentação das crianças com a da família, e 25% indicaram problemas para equilibrar os alimentos saudáveis e regras mais flexíveis.
Uma alimentação não balanceada nos primeiros anos de vida pode trazer danos significativos para o desenvolvimento da criança. Diferentes doenças como má nutrição, anemia e obesidade podem ser desenvolvidas pela falta de nutrientes, quantidades erradas e excesso de alimentos calóricos com pouca representatividade nutricional. A má nutrição pode ocorrer por causas orgânicas (físicas) e não orgânicas, ocasionadas por hábitos incorretos, e os riscos dependem da gravidade de cada caso.
A pesquisa também revelou os seguintes dados:
- 33% dos entrevistados acreditam que exemplos inadequados na família podem ser uma das causas das dificuldades alimentares das crianças;
- Mais de 90% assumiram que procuraram o pediatra para ajudar a solucionar esses problemas;
- 38% disseram que o médico escutou atentamente e ajudou com orientações;
- 83% afirmam que seguem as recomendações de influenciadores, enquanto pouco mais de 4% dos pais afirmam que aderiram às orientações de mudança alimentar sugeridas pelo pediatra.
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