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Covid: 4 centros de testagem de vacina começam a funcionar no Brasil dia 30

Segundo Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de SP, outros sete centros começarão a funcionar nas próximas semanas - MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO
Segundo Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de SP, outros sete centros começarão a funcionar nas próximas semanas Imagem: MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO

Do VivaBem, em São Paulo

28/07/2020 13h01Atualizada em 28/07/2020 19h05

Nos próximos dias, quatro centros de testagem para a vacina produzida por um laboratório chinês contra o novo coronavírus entrarão em funcionamento no Brasil — três deles no estado de São Paulo. A informação foi divulgada hoje pelo secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

A partir do dia 30, os testes serão realizados no Hospital Emílio Ribas, na capital, e no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. No dia seguinte, começa a programação na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e na USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).

Os testes são voltados para a Coronavac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech em parceira com o Instituto Butantan. Segundo Gorinchteyn, mais de 1 milhão de candidatos se ofereceram para as 9 mil vagas disponíveis.

Nas próximas semanas, ainda de acordo com o secretário, sete novos centros serão abertos, concentrando-se principalmente em locais fora do estado de São Paulo. Ao todo, serão pelo menos 12 — o primeiro, no Hospital das Clínicas em São Paulo, já começou a funcionar na última semana, quando 890 funcionários participaram de uma primeira etapa de testes.

"Nós já temos um centro funcionando. Os quatro próximos centros serão incluídos como centros adicionais. Na próxima semana, nós indicaremos mais sete centros, que estarão sendo incluídos, totalizando a princípio 12 centros que participação. Desses, cinco centros são em São Paulo e os demais ocorrem fora de São Paulo — Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e assim vai", disse Gorinchteyn, que voltou a defender medidas de proteção contra a pandemia enquanto não há uma vacina comprovadamente eficaz.

"Nos estendemos que o Sars-Cov-2 veio, assim como outros vírus respiratórios, para ficar. Desta maneira, temos que criar medidas de proteção. A melhor forma é a vacina. Enquanto nós não temos a vacina, claramente medidas de proteção individuais e coletivas são tratadas, sejam medidas de quarentena, isolamentos pessoais, higienização da mão. Mas as vacinas, seguramente, serão o divisor de águas dessa proteção dessa população", declarou.