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Harvard e MIT produzem máscara com sensor de luz para infectados por covid

Mulher usa máscara de proteção - Christo Anestev/Pixabay
Mulher usa máscara de proteção Imagem: Christo Anestev/Pixabay

Do UOL, em São Paulo

13/05/2020 21h06

Pesquisadores da Universidade de Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) estão produzindo uma máscara de proteção facial que poderá alertar, com um sensor e uma luz, se o usuário está com a doença covid-19, causada pelo novo coronavírus.

Quando a pessoa tossir, respirar, espirrar ou falar — ações que podem liberar gotículas de saliva, estejam elas contaminadas ou não —, o sensor vai tentar identificar se há algum vírus similar ao coronavírus no organismo da pessoa. Se for o caso, a luz fluorescente será ligada.

De acordo com o site Business Insider, bioengenheiros passaram os últimos seis anos trabalhando para desenvolver sensores que podem detectar vírus como zika e ebola; agora, a tecnologia está sendo adaptada para o coronavírus.

Se o desenvolvimento da máscara for bem-sucedido, ela poderia ser usada em triagens na movimentação de cidadãos. O projeto é comandado pelo bioengenheiro Jim Collins, do MIT, desde 2014, mas ainda é considerado em "fases iniciais".

"Você pode imaginá-la sendo usada na segurança de aeroportos, ou na ida e na volta do seu local de trabalho. Hospitais poderiam usá-la em pacientes que estiverem na fila de espera. Seria uma forma de triagem para os infectados", disse Collins.

Tudo começou quando ele criou um mecanismo que poderia detectar o vírus do ebola congelado em um pedaço de papel, em pesquisa que foi publicada em 2016 e atualizada para lidar com o zika.