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Vitamina D: o que a deficiência pode causar?

Cerca de 80% da necessidade diária de vitamina D pode ser adquirida pela exposição diária ao sol - iStock
Cerca de 80% da necessidade diária de vitamina D pode ser adquirida pela exposição diária ao sol Imagem: iStock

Blog da Saúde

11/09/2019 09h42

Responsável por metabolizar o cálcio e o fósforo no nosso organismo, a vitamina D é essencial para a saúde dos ossos. Aproximadamente 80% da necessidade diária pode ser adquirida pela exposição diária ao sol, e 20% pela ingestão alimentar. São fonte de vitamina D alimentos de origem animal, como leite e seus derivados (queijo, iogurte), além de fígado e peixes de águas profundas como salmão e atum.

O nutriente também é importante para a regulação do sistema imunológico, que é nosso sistema de defesa, e faz parte do processo de tratamento e prevenção, inclusive, de doenças autoimunes como artrite reumatoide e a esclerose múltipla.

E o que acontece quando já deficiência da Vitamina D no nosso organismo? A Coordenadora Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Lívia Faller, destaca que podem aparecer problemas musculoesqueléticos, como raquitismo e osteoporose, além do aumento de infecções. "A falta de vitamina D também está associada ao aumento de risco de ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes e síndrome metabólica, obesidade e câncer", completa a coordenadora.

A designer Rubia Rodrigues descobriu há um ano que tem deficiência de vitamina D. "A médica não conseguiu entender o porquê dessa deficiência. Sou uma pessoa que saio muito ao ar livre, tomo bastante sol, principalmente final de semana", diz. Rubia acredita que a falta desse nutriente no organismo foi provocada pelo baixo consumo de peixe. "Aumentei a ingestão do alimento, o que foi muito tranquilo no dia a dia porque é algo que eu gosto", afirmou.

Para garantir a ingestão diária de vitamina D, o Ministério da Saúde recomenda, além de consumir alimentos como leite, fígado e peixe, garantir a exposição ao sol de quinze a vinte minutos pelo menos três vezes por semana, sem protetor solar, até às dez da manhã ou após as quatro da tarde.