Veneza sofre com baixa em reservas de hotéis após inundação
Turistas estão evitando Veneza por causa de uma série de marés excepcionalmente altas no mês passado, e a queda nas reservas dos hotéis cria mais uma preocupação para a cidade.
Amada em todo o mundo por seus canais, sua arquitetura histórica e sua arte, Veneza sofreu em meados de novembro sua pior semana de inundação desde que os registros tiveram início em 1872 foram quatro marés acima de 1,4 metro em meros sete dias.
Embora as águas tenham recuado rapidamente, imagens de uma cidade submersa ficaram na consciência pública, e hoteleiros relataram uma taxa inicial de 45% de cancelamentos, acompanhada por uma escassez de novas reservas.
"Normalmente, neste período estamos sem vagas para a véspera de Ano Novo e começamos a receber reservas para o Carnaval (em fevereiro), mas tudo está parado no momento", disse Claudio Scarpa, chefe da associação de hoteleiros venezianos.
Veneza atrai mais de 25 milhões de visitantes por ano, e a indústria turística rende cerca de 3 bilhões de euros anualmente para a grande quantidade de hotéis e lojas.
"Foi um verdadeiro desastre", disse Cristina Giussani, chefe da associações de lojistas Confesercenti.
"Quase 95% das lojas sofreu algum tipo de dano (das marés), mas trabalhamos duro e em menos de uma semana tudo estava limpo e funcionando."
Ela disse que, se as pessoas querem ajudar Veneza a se recuperar, deveriam ir à cidade fazer suas compras de Natal.
O prefeito, Luigi Brugnaro, estima que a inundação de novembro causou estragos de cerca de 1 bilhão de euros.
Mas Antonello De' Medici, chefe da associação turística local Federturismo Veneto, disse que as pessoas de fora não se deram conta do recuo rápido das águas, o que significa que a maior parte da cidade estava operando 24 horas mais tarde.
"Veneza é uma cidade resistente, capaz de se recuperar como poucas outras no mundo", opinou.
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