Seu filho é mimado?
Reflita sobre o assunto, a partir do teste elaborado com a consultoria da neuropsicóloga especialista em comportamento e desenvolvimento infantil, Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela USP (Universidade de São Paulo).
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Vocês estão no shopping e seu filho pede um brinquedo. Como você reage?
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Na sua casa, quem escolhe a programação da TV?
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Seu filho quer comer assistindo TV, mas isso é contra as regras da casa. O que você faz?
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Um colega convida seu filho para ir à casa dele, mas você está inseguro. O que você faz?
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Seu filho vê o tênis de um amigo e pede para ganhar um igual. O que você faz?
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É hora de dormir e seu filho insiste em assistir desenho. Como você lida com a situação?
- Simplesmente desligo a TV e obrigo a criança a dormir
- Negocio: digo que ele vai assistir apenas mais um e, depois, desligará a TV
- Se ele não tiver que acordar cedo no dia seguinte, deixo ele à vontade até pegar no sono
- Depende da minha disposição. Se for ficar acordado por mais tempo, deixo ele ficar também
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Em uma festa, seu filho se recusa a cumprimentar os convidados. O que você faz?
- Obrigo a criança a beijar um por um, caso não queira ser repreendida depois
- Insisto para que ele cumprimente as pessoas com quem tem intimidade, mas não o obrigo
- Deixo passar, logo ele vai entender que isso faz parte dos nossos costumes
- Peço que ele acene com a mão, caso não queira beijar e abraçar todo mundo
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Como seu filho normalmente reage quando é contrariado?
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Você está terminando uma ligação e seu filho não para de pedir atenção. O que você faz?
Sim, precisa de limites
Sim, precisa de limites
Você tem dificuldade de contrariar seu filho, pois teme as reações dele. Às vezes, sente-se cansado demais para lidar com conflitos. "Por conta da ausência em função do trabalho, muitos pais tentam compensar a criança satisfazendo todos os desejos que ela tem. Eles alimentam um círculo vicioso, pois quanto mais a criança consegue o que deseja, mais quer", diz a neuropsicóloga Deborah Moss. A especialista sugere ter mais pulso firme e persistir. "Os pais que não fazem isso criam um filho pouco tolerante às frustrações, que poderá ter dificuldade de convivência", afirma Deborah.
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Não, recebe limites e afeto
Não, recebe limites e afeto
Você permite que seu filho sinta raiva e/ou tristeza ao ser contrariado, que expresse isso e ainda dá a ele o apoio necessário para lidar com esses sentimentos. Assim, provavelmente vai criar um filho equilibrado, pronto para responder aos desafios da vida de maneira adequada. "Vivenciar situações negativas faz com que a criança valorize ainda mais as conquistas. Ao ouvir um 'não', ela perceberá que precisa se esforçar e criar novas estratégias para obter o que deseja", diz a neuropsicóloga Deborah Moss. Um aprendizado essencial para o amadurecimento.
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Não, mas precisa de atenção
Não, mas precisa de atenção
Segundo a neuropsicóloga Deborah Moss, ter uma postura segura de autoridade é muito melhor do que mostrar-se um adulto inseguro nos momentos de confronto. No entanto, é importante que limite e afeto andem juntos, que a criança sinta-se à vontade para expressar o que sente e, em algumas situações, até para negociar com os pais. Caso contrário, ela poderá ter uma postura de passividade e aceitação sempre, pois não saberá como colocar-se adequadamente, nas mais diversas situações da vida.
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Sim. E precisa aprender a tolerar
Sim. E precisa aprender a tolerar
Ao que parece, seu filho é quem dita as regras. Você apenas evita contrariá-lo. Porém, segundo a neuropsicóloga Deborah Moss, o resultado da falta de limites na educação é extremamente nocivo: "A criança que não aprende a esperar a vez, a controlar as suas vontades e a colocar-se no lugar do outro provavelmente verá o mundo lá fora como um lugar muito frustrante e ameaçador". Ela ainda ressalta a dificuldade de socialização que a criança poderá ter: "Na escola, no clube, na família, os colegas dificilmente suportarão uma criança inflexível, intolerante e centrada em si mesmo".
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