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Toni Breidinger: quem é a 1ª mulher árabe a competir no stock car dos EUA

Toni Breidinger tem 21 anos e sonha em ser pilota desde os 9 anos - Reprodução/Instagram
Toni Breidinger tem 21 anos e sonha em ser pilota desde os 9 anos Imagem: Reprodução/Instagram

De Universa, em São Paulo

14/02/2021 16h16

Toni Breidinger é a primeira mulher de ascendência árabe a dirigir um carro em uma temporada de corridas da Nascar, a associação de corridas automobilísticas dos Estados Unidos.

A piloto de 21 anos fez sua estreia ontem na competição de stock car em Daytona, na Flórida. Ela faz parte da equipe de corrida Young's Motorsports e dirigiu um Chevrolet.

"Estou honrada e muito animada por ser a primeira, mas não quero ser a última", disse Toni, à CNN dos Estados Unidos. "Espero poder abrir o caminho para que mais pilotos árabes estejam aqui".

A jovem, que nasceu na Califórnia mas é filha de libaneses, afirmou que essa foi a maior corrida de sua carreira. À CNN, ela disse sonha em ser piloto desde que se sentou pela primeira vez no volante de um kart, aos 9 anos de idade.

Ela é 19 vezes campeã do United States Auto Club, um recorde para qualquer motorista mulher.

Toni Breidinger é 19 vezes campeã do United States Auto Club, um recorde para qualquer motorista mulher. - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Toni Breidinger é 19 vezes campeã do United States Auto Club, um recorde para qualquer motorista mulher
Imagem: Reprodução/Instagram

Diversidade

Três outras mulheres, Brehanna Daniels, Breanna O'Leary e Dalanda Ouendeno, também fizeram história na Nascar na corrida de ontem, como as primeiras mulheres negras e estrangeiras em suas respectivas posições nos bastidores da corrida. O trio foi formado pelo programa de diversidade da Nascar, o Drive for Diversity, uma iniciativa da organização para criar equipes e inclusivas, com mais mulheres e pessoas negras.

"Estamos trabalhando para fortalecer a diversidade em todo o esporte e a composição diversificada de nossos pilotos representa uma parte importante dessa missão", disse Brandon Thompson, vice-presidente de diversidade e inclusão da Nascar à CNN. "Queremos que mulheres e negras se vejam representadas porque são esses pontos de conexão que ajudarão a Nascar a crescer".