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Mulher "engolida" por portão diz que ainda sente dor e que temeu cães

De Universa, em São Paulo

01/11/2019 11h17

A advogada Marilene, que virou tema nesta semana após ser "engolida" por um portão enquanto caminhava na calçada, revelou hoje que ainda sente dor na cabeça por conta da pancada, que ocorreu na segunda-feira (28).

"Estava pensando em um processo que eu teria que falar naquele dia. Era tardezinha e estava coordenando minhas ideias. Eu moro a uns 250 metros e passo por ali de carro ou a pé quando volto da hidroginástica para incrementar o exercício. Estava distraída pensando no processo. Quando vi, fui atingida na cabeça. Bateu e doeu muito. Até hoje quando mexo ainda dói, parece que estou com torcicolo", explicou Marilene, em entrevista ao "Encontro".

Marilene explica que sua primeira reação foi gesticular para a câmera em uma tentativa de chamar atenção de alguém na casa. Como advogada, ela também pensou em deixar registrado nas imagens que havia sido "engolida" pelo portão "poder se resguardar".

Ao ver que ninguém estava de olho nas imagens, Marilene começou a tentar chamar atenção de uma senhora que varria a calçada na casa ao lado. Contudo, dois cachorros que são de uma casa ao lado latiam bastante e acabaram tornando a situação mais complicada.

"Percebi que tinha alguém varrendo a calçada. Aí bati no portão, não muito alto por causa dos cachorros, porque eu estava super amedrontada", salientou Marilene, que disse ter tido receio por conta do tamanho do portão, que chacoalhava bastante conforme os cachorros pulavam nele e latiam.

Então, com a ajuda dos vizinhos, eles finalmente conseguiram entrar em contato com o proprietário da casa, que retornou ao local para abrir a garagem e, finalmente, deixá-la sair de sua "prisão temporária".

Questionada por Fátima Bernardes, Marilene explicou que é bastante concentrada em questões que envolvem sua profissão. Mas já em sua vida particular...

"No trabalho eu tenho foco, presto atenção e concentro, porque não posso errar. No dia a dia, quando estou pensando em alguma coisa, eu distraio. Às vezes eu vou ver, estou com óculos de sol e tô querendo ler, mas preciso dos óculos de grau", brincou Marilene.