Policiais civis fazem operação para prender autores de feminicídio

Mais de 2 mil policiais civis de todo o país cumprem, desde o começo da manhã desta sexta-feira (24), mandados de prisão de autores de homicídios e feminicídios (tentados e consumados).
A Operação Cronos tem o apoio do Ministério da Segurança Pública e é coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis. Ela foi definida em julho, durante reunião com o ministro da Raul Jungmann.
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De acordo com o ministério, em alguns estados a operação também vai cumprir mandos de prisões de pessoas que "descumpriram medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha".
O nome da operação, Cronos, é uma referência à "supressão do tempo de vida da vítima, reduzido pelo autor do crime. Ao mesmo tempo, com a prisão dos autores de homicídio e feminicídio, espera-se o impedimento da prática de novos crimes".
643 pessoas já foram presas
A operação da Polícia Civil prendeu até o final da manhã 643 pessoas e apreendeu 61 adolescentes em 17 estados.
Quase 5 mil policiais civis em todo o país cumprem mandados de prisão, e novo balanço deverá ser divulgado ainda nesta sexta-feira.
O presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis, delegado Emerson Wendt, informou que mais de mil prisões devem ser feitas até o final do dia.
"O que fizemos hoje foi um esforço concentrado no combate ao feminicídio". A Operação Cronos tem o apoio do Ministério da Segurança Pública e é coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis.
A ação foi definida em julho, durante reunião com o ministro da Raul Jungmann.
Segundo o ministro, essa megaoperação é um dos exemplos do funcionamento, na prática, do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que prevê a integração das polícias.
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