Ela sobreviveu ao estupro e transformou a dor em indicação ao Nobel da Paz
![Amanda Nguyen - Reprodução/Instagram/amandangocnguyen](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/24/2018/07/23/amanda-nguyen-1532374609842_v2_450x600.jpg)
Aos 26 anos, Amanda Nguyen sobreviveu ao trauma de um estupro, fundou uma organização para defender vítimas de abuso sexual, criou um projeto de lei e foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz de 2019.
Toda essa conquista foi elogiada por Hillary Clinton: "Quero aplaudir sua incansável defesa às mulheres", escreveu, em carta.
Em 2014, a ativista criou a Rise, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para defender vítimas de estupro e outros tipos de abuso sexual.
Mais tarde, escreveu a "Declaração de Direitos dos Sobreviventes de Abuso Sexual", uma nova lei que estabelece critérios para garantir que essas vítimas sejam protegidas durante todo o processo de denúncia.
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Agora, cinco anos depois de ter sido estuprada na Universidade Harvard, ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz de 2019.
A iniciativa surgiu depois do ataque, quando foi submetida a uma série de exames e trâmites burocráticos e percebeu que alguma coisa precisava mudar.
E mudou: em 2016, o então presidente dos Estados Unidos Barack Obama sancionou a Declaração e, agora, vítimas de estupro devem ser informadas sobre os direitos da nova lei e ter acesso a um conselheiro que a acompanhará durante o processo de denúncia, entre outros benefícios.
"Escrevemos essa carta de direitos não apenas para ajudar os sobreviventes, mas também para ajudar policiais, promotores e sistema judiciário a fazerem melhor seus trabalhos e, como resultado, buscar a justiça", disse Nguyen, em entrevista ao "HuffPost".
Amanda e os colegas da Rise (incluindo o ator Terry Crews, que também veio à tona denunciar assédio) lutam para que a lei seja implementada nos 50 estados norte-americanos.
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