Assédio sexual prejudica carreira de mulheres na ciência, diz estudo
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Aquela piadinha sexista "inocente" pode ter consequências muito mais graves do que alguns imaginam. Segundo um relatório das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos, todas as formas de assédio persistem e estão desanimando mulheres que trabalham nessas áreas.
A forma mais comum de assédio é a que rebaixa as mulheres, seja em hostilidade verbal ou não-verbal, objetificação e exclusão.
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Número alarmantes
Um dos dados utilizados para esta conclusão é do sistema da Universidade do Texas que aponta que 20% das estudantes de engenharia e 40% das futuras médicas sofreram assédio sexual. Número semelhante ao de outras instituições reconhecidas, como a Universidade do Estado da Pensilvânia.
Cruzando pesquisas de toda a academia, 58% passaram por esse problema e outro levantamento aponta que mulheres negras são as que mais enfrentam assédio sexual, racial ou os dois.
O estudo aponta que a maioria das mulheres assediadas não denunciam os casos por medo de retaliação ou qualquer outra reação negativa dentro do ambiente acadêmico ou profissional.
As consequências
A saúde mental e o sucesso profissional e educacional das mulheres são diretamente prejudicados por este cenário de desrespeito. A maioria relata problemas em produtividade, performance, estresse e até desistência do curso/trabalho.
O que fazer?
Segundo o estudo, nenhuma política se mostrou eficaz o bastante para que essa prática fosse reduzida e o resultado disso é uma perda crescente de talentos femininos nos campos de pesquisa em faculdades, universidades e agências federais.
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