#MeToo: Sandra Bullock afirma ter sofrido assédio sexual aos 16 anos

A última estrela a dizer #MeToo aos assédios em Hollywood é Sandra Bullock.
Vencedora do Oscar e uma das vozes da iniciativa "Time's Up" — que visa apoiar as sobreviventes de violência sexual dentro e forma da indústria do cinema —, a atriz contou sua própria história à revista "In Style" de junho.
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"Aconteceu comigo quando tinha 16 anos. E você fica paralisada, pensando ‘será que alguém vai acreditar em mim? Naquela época, não”, acredita. "Até pouco tempo, a vítima era quem sofria com a vergonha, não o culpado. Mas estamos criando nossas crianças para serem destemidas. Pelo menos espero estar criando meus filhos assim".
Ela ainda se manifestou contra posicionamentos que privilegiam o homem e negligenciam a mulher em relação a temas complexos, como o aborto. "Não diga a mim o que posso ou não fazer com o meu corpo até que você tenha tomado conta de cada criança que não tem um lar, que foi negligenciada ou abusada. Me faz chorar".
Durante a entrevista, Sandra também disse que havia expectativa da parte da produção que o elenco inteiramente feminino de "Oito Mulheres e um Segredo" se odiasse. "Exatamente o oposto aconteceu. Com a Sarah [Paulson], é como se você estivesse na escola com aquela amiga e o professor dissesse para a gente parar de conversar. Você começa a rir e chorar, é como um desequilíbrio químico. Nós somos o vício uma da outra".
A atriz ainda diz que, desde o início, ela se posicionou a respeito de condições e privilégios no set: "Quero o que os caras tiveram", disse em referência ao elenco de "Onze Homens e um Segredo". "Por que as mulheres não podem ter isso também?".
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