6 estratégias para conviver com um chefe que você odeia
Você deve passar a maior parte do seu dia no trabalho. Nesse contexto, odiar o chefe pode fazer mais mal a você do que a ele. Antes de mais nada, na sua saúde emocional, mas há também impacto na performance.
“Quando há uma antipatia entre líder e liderado, pode acontecer uma desmotivação, o que influencia diretamente na busca de resultados”, afirma Alexandre Slivnik, sócio-diretor do Idepro (Instituto de Desenvolvimento Profissional).
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Em meio a uma crise econômica, deixar o emprego por causa do gestor pode não ser uma opção. O jeito, então, é tentar driblar a aversão. Veja estratégias a seguir.
1 - Tente mudar sua visão sobre ele
Se o problema for diferença de valores pessoais, pode ser mais complexo. Mas se a falta de sintonia tiver a ver com a forma de se relacionar, há algumas maneiras de vê-lo com outros olhos. Uma possibilidade é tentar descobrir interesses comuns.
Outra maneira de desviar o foco da raiva pelo gestor é “comprar” a meta dele. “Quando você ajuda o chefe a atingir a meta dele, abre caminhos para crescer na carreira e tem menos tempo para ficar caçando os defeitos dele”, diz o coach de carreira Jonnas Lima.
2 - Aproxime-se aos poucos
Vale a pena mudar a postura e abrir mais a cabeça sobre ele. Participar de eventos fora da empresa, como um happy hour, é interessante, porque é quando todos estão à vontade para falar sobre interesses em comum e vida pessoal. Agora, se a sua vontade de ser legal com ele for zero, não force a barra. Melhor deixar que o relacionamento seja exclusivamente profissional, para não parecer falsidade.
3 - Tente mudar de área
Antes de cogitar pedir demissão, pense na possibilidade de mudar de setor dentro da empresa. Se for falar com o departamento de recursos humanos a respeito, não conte sobre a incompatibilidade de perfis com o chefe, para não pegar mal para você. Só fale se houver algum comportamento abusivo da parte dele.
4 - Cuidado ao envolver outros
É comum o profissional reclamar com os colegas sobre o chefe, mas o que para você pode ser só um desabafo, para outros, pode soar como fofoca. E fofoca, você sabe, voa e pode chegar aos ouvidos errados. Sem contar que o hábito de ficar reclamando o dia todo é altamente improdutivo. “O ideal é manter as coisas no tom mais profissional possível, pois, se levar para o lado emocional, vai potencializar as diferenças”, fala Lima.
5 - O momento do feedback
Não é incomum que a diferença pessoal com o chefe afete o desempenho no trabalho. Se isso acontecer, o feedback poderá não ser dos melhores, o que, provavelmente, só vai aumentar a insatisfação com o superior. Como lidar? “O colaborador tem de entender que esse também é o papel do gestor, para que os resultados aconteçam. Se o colaborador não está aceitando essa avaliação, será preciso rever se é ali mesmo que quer trabalhar”, afirma Slivnik.
6 - Não leve a angústia para casa
Na era industrial, o trabalho acabava no momento que se batia o cartão de ponto. No mundo de hoje, isso não existe mais. “Você pensa sobre o trabalho em casa e sobre as coisas de casa no trabalho, está tudo muito mais integrado”, fala Lima. Para interromper esse ciclo, segundo ele, é interessante adotar algum ritual, como inserir uma atividade física na rotina, cozinhar ou ouvir música na volta para casa. “É para informar o nosso cérebro que mudamos de estado, o vai ajudar você a não se transformar em um reclamão”, diz o coach.
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