Do oral ao anal: 8 verdades que nem todo mundo fala sobre sexo

Nem todo mundo se sente à vontade para conversar sobre sexo. E exatamente por isso, às vezes, acreditamos em conversas de lençol que não são verdadeiras. A seguir, jogamos a real sobre alguns desses assuntos.

1. Tem que ter preliminar, sim!

Ela é parte essencial do sexo. Primeiro, porque ajuda a fortalecer o relacionamento, graças ao momento de cumplicidade, carinho e desejo. Além disso, para grande parte das mulheres, boas preliminares são fundamentais para atingir o orgasmo. Com as preliminares, descobrimos zonas erógenas pelo corpo todo, não somente nos órgãos genitais. O sexo não deve ser sinônimo de penetração, isso é restringir demais o prazer.

2. Preliminar não é só sexo oral

O sexo oral pode ser uma excelente forma de esquentar as coisas. Mas hoje muita gente já lembra de apontar que sexo oral já é sexo sim - e pode ser o enfoque de uma boa transa.

Não deixe a vida sexual cair na mesmice se ele sempre for usado só como o "esquenta". Uma preliminar interessante pode ser uma massagem sensual, em que a pessoa toca delicadamente o corpo da outra, com a ponta dos dedos, em velocidade reduzida, explorando cada centímetro do corpo. Beijar é outra forma de esquentar qualquer preliminar. Beijar a boca com intensidade, o pescoço, os seios, cada parte do corpo.

3. Sexo oral bem feito é meio caminho andado para uma boa transa

O pênis é todo o conjunto, não apenas a glande. Os testículos e o corpo do pênis merecem receber a mesma atenção. Use lábios e língua à vontade, mas cuidado com os dentes, pois eles podem machucar e acabar com a vibe. Já a dica para o sexo oral na mulher é: não tenha pressa. Também é preciso tomar cuidado com os dentes. Uma dica interessante é fazer um movimento de 8 com a língua, sendo o ponto central o clitóris.

4. Fantasia sexual não é coisa de gente pervertida

A fantasia pode ser saudável, sim, desde que seja realizada com consentimento e que seja prazeroso para ambos os parceiros. As fantasias fazem com que o relacionamento não caia na rotina e na mesmice. As práticas passam a ser excessivas e perigosas quando começam a comprometer o relacionamento, quando colocam em risco a saúde física e emocional do parceiro, quando há desalinhamentos nos acordos e limites.

5. Sexo anal é uma boa forma de prazer

O ânus tem muitas terminações nervosas e a sua estimulação pode ser agradável, desde que feita da maneira correta. Como não há produção natural de lubrificação, como ocorre com a vagina, é preciso usar um lubrificante à base de água. A camisinha também é indispensável, pois é uma região cheia de bactérias. Mas, como ainda há muito tabu sobre a prática, muitas mulheres veem o sexo anal com receio ou nojo. Mesmo sem tentar.

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6. Encanar na hora de tirar a roupa é normal

Muitas mulheres e homens sentem uma certa insegurança sobre o que o outro vai achar do corpo deles - se vai julgar a celulite, a estria, o tamanho do pênis, dos seios ou da barriga. É inquestionável o papel da autoconfiança no sexo, pois ela passa pelo amor-próprio e autoconhecimento. Este conjunto faz com que a pessoa se sinta pronta e confortável. Não há gordurinha ou celulite que interfira nessa entrega.

7. Se não pedir o que você quer, pode ser que nunca tenha

A dificuldade em falar sobre as vontades aparece principalmente entre as mulheres, porque ainda hoje elas são reprimidas quanto à sua sexualidade. Tudo pode em uma relação sexual, desde que seja com consentimento e desejo dos envolvidos. Mas como fazer isso quando ainda há um bloqueio? Na hora da relação, procure direcionar a mão do parceiro para o lugar que faz você sentir prazer, ou falar no ouvido, baixinho, o que deseja.

8. Orgasmo feminino não acontece automaticamente com a penetração

Há quem pense que, para a mulher chegar lá, a penetração basta. Porém, grande parte das mulheres não tem orgasmo com a penetração mas, sim, com a estimulação do clitóris. O orgasmo clitoriano ainda é o top do prazer feminino. Então, a penetração, anal ou vaginal, junto com a estimulação do clitóris, pode ser o combo perfeito.

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Fontes: Elaine Pessini, educadora sexual; Gislene Teixeira, coach de relacionamento e sexualidade; Mary Barros, coach em relacionamento e sexo; e Thais Plaza, terapeuta sexual.

*Com matéria publicada em 18/09/2018

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