Não respeita o chefe? Lidar com ele manterá seu emprego e te fará crescer

Você ganhou um novo chefe e não o respeita –seja porque esperava ocupar a posição, seja porque já o conhece e não teve uma boa experiência trabalhando com ele. Aprender a lidar com a situação é mais do que necessário para manter o emprego, é também uma oportunidade de amadurecimento profissional.
Leia também:
Conheça os sete tipos de chefe que mais desmotivam os funcionários
Crueldade da chefia "contamina" subalternos, diz estudo
Vai pedir demissão? Veja como terminar com seu chefe numa boa
Os prós e contras de ser um chefe "gente boa"
“Eu senti na pele essa experiência. Tinha sérias dúvidas sobre a ética de um chefe quando ele assumiu a equipe onde eu trabalhava”, afirma Marcia Vazquez, gestora de capital humano e de operações da consultoria Thomas Case & Associados.
Marcia conta que buscou reconhecer as qualidades do novo gestor e a olhar –e buscar reverter– para as próprias falhas, limitações que a impediram de ser a dona do posto.
“Pensei comigo que se não conseguisse lidar com ele era porque não tinha nem inteligência emocional nem resiliência para enfrentar situações difíceis”, diz a gestora.
Pense antes de jogar a toalha
A headhunter e coach Luciana Tegon, que tem MBA em gestão de recursos humanos, afirma que pedir demissão é sempre uma opção, mas deve ser avaliada com cautela por dois motivos: a crise econômica atual –que torna mais incerta uma recolocação profissional– e se a medida não vai interromper uma trajetória ascendente na companhia.
“Se a pessoa que foi promovida a chefe não tiver competência, a empresa, com certeza, vai rever isso, a médio ou longo prazo. E, se você pedir demissão, não estará lá para batalhar pela vaga”, fala Luciana.
Nada de operação tartaruga
Se a decisão for ficar, o primeiro passo é desencanar da postura bastante comum em situações como essa de fazer apenas o necessário. Ao adotá-la, você não prejudica apenas o seu gestor, mas, principalmente, você.
“Isso é auto-sabotagem, porque abala a reputação diante de outras lideranças da empresa, com quem você poderia vir a trabalhar”, fala Marcia Vazquez.
A gestora de capital humano conta que, no seu caso, impôs-se como meta buscar novos conhecimentos. “Fiz cursos voltados para a gestão de pessoas e de negócios. Sinto orgulho de olhar para a situação e constatar que não joguei a toalha.”
Para Luciana, aquele que esperava ocupar a posição tem o direito de questionar a decisão da empresa, desde que aja racionalmente.
“Sou a favor de relações francas e não descartaria uma conversa com o superior do chefe, para perguntar o que ele acha que falta em você, para que você supra e tenha uma oportunidade no futuro”, fala Luciana.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.