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Lésbicas se revezam para amamentar; quem não pariu pode produzir leite

Claire e a mulher, Steph (à direita), que não pariu a filha delas, mas consegue amamentá-la - Reprodução/Lacey Barratt
Claire e a mulher, Steph (à direita), que não pariu a filha delas, mas consegue amamentá-la Imagem: Reprodução/Lacey Barratt

Do UOL

02/03/2017 09h47

A fotógrafa australiana Lacey Barrat, que mora em Melbourne, publicou em sua página no Facebook fotos em que as lésbicas Steph e Claire Eden McIlroy se revezam na amamentação da filha recém-nascida delas. Quem gestou e deu à luz a menina, em janeiro, foi Claire, mas as duas alimentam a filha. Isso graças a uma técnica chamada indução à lactação.

No caso de Steph, ela passou a usar, diariamente, a cada duas horas, e por dez minutos, uma bomba de sucção para estimular seus seios a produzirem leite. Como parte da indução, ela ainda tomou remédios para estimular a prolactina, hormônio que desencadeia a produção de leite materno.

Da esquerda para a direita, as australianas Claire e Steph com a filha recém-nascida delas - Reprodução/Lacey Barratt - Reprodução/Lacey Barratt
Imagem: Reprodução/Lacey Barratt
 
Aqui no Brasil, a indução costuma ser feita por meio da oferta de leite artificial ou materno, via um cateter acoplado externamente ao seio, ao mesmo tempo que o bebê suga o peito.

A sonda conduz o líquido, armazenado em um recipiente, até a boca da criança, por conta da sucção. A forma de amamentar é ainda capaz de estimular o organismo da mulher a fabricar leite depois de um tempo, pois, quanto mais o bebê suga o peito, mais líquido é produzido.