Topo

UMA desfila seu conceito de modernidade e futuro em museu imaginário

UMA reforçou a androginia em peças com assimetrias e amarrações - Alexandre Schneider/UOL
UMA reforçou a androginia em peças com assimetrias e amarrações
Imagem: Alexandre Schneider/UOL

CAROLINA VASONE<br>Editora de UOL Estilo

24/01/2007 16h12

Molduras douradas de quadros penduradas sobre uma passarela espelhada prateada serviram de cenário para a UMA apresentar sua idéia de futuro e de modernidade no 22º São Paulo Fashion Week, nesta quarta (24).



Conhecida por seu estilo "moderno", com uma certa androginia nas roupas, a marca reforçou essa idéia da roupa com assimetrias, amarrações e volumes arredondados, com uma silhueta mais solta, entre o masculino e o feminino, como símbolo máximo de contemporaneidade e espírito urbano. As várias peças em malha bem fininha, em tons sóbrios como o cinza, o amarronzado e o preto, além do azul com estampa de quadrados pintados e um momento mais colorido de laranja forte, apareceram nas peças como as calças saruel, as blusas longas e franzidas, as saias balonês (estas em tafetá fininho), as calças justas para homens e mulheres (em veludo preto) e os vestidos soltos, com franzidos feitos por puxadores, influência esportiva sempre presente na grife.



Um toque futurista apareceu nos metalizados dourados das botas curtas de salto anabela e em alguns modelos prateados do final do desfile, como o casaco usado por Michelle Provensi.



Fiel ao seu estilo, a marca aposta numa imagem de modernidade que já foi considerada ousada pelos mais conservadores, e até um pouco estranha, mas hoje parece um pouco antiga em relação ao que é ser contemporâneo na maneira de se vestir.

Mais
Backstage da UMA antecipa mulher romântica, mas sem fragilidade