Quenianos colocam pochete em bodes para coibir cruzamento
Camponeses da tribo Maasai, no Quênia, reavivaram um antigo método contraceptivo - chamado de "olor" - para impedir o cruzamento de cabras e bodes e proteger os rebanhos da seca que atinge a região do distrito de Kajiado.
O "olor" é uma espécie de bolsa estilo pochete feita de couro de vaca ou de plástico que fica amarrado ao redor da barriga dos bodes. Ela impede o bode de consumar o ato sexual.
Os camponeses estão usando a bolsa - que impede o cruzamento dos animais - para limitar a população de bodes e cabras e proteger os escassos pastos da região.
A bolsa restringe a reprodução dos animais no período durante e depois das chuvas. "Não queremos que eles se reproduzam e cresçam nesta seca", disse Ole Ngoshoi Kipameto, dono de rebanhos na região.
Eficiência
A área, que fica a 80 quilômetros da capital, Nairóbi, enfrenta uma forte seca por causa da escassez de chuvas, o que tornou a paisagem árida e forçou os residentes a mudar de lugar para lugar em busca de pasto e água.
A criação de animais é normalmente a única atividade econômica dos integrantes da comunidade Maasai. "Nós amarramos o olor embaixo da barriga do bode por três meses. Depois disso, removemos o instrumento e os animais podem cruzar até novembro, quando as chuvas aparecem", disse Kipameto.
"Parece um avental", afirmou o camponês. Peter Ndirangu, da autoridade responsável pelos rebanhos da região, afirmou que o olor é muito eficiente.
"No método moderno, nós recomendamos manter os bodes separados das cabras. Mas isso implica em um aumento nos custos e na necessidade de dois pastores - um para os machos e um para as fêmeas", disse.
"O instrumento faz o papel de um pastor", afirmou Ndirangu.
Segundo ele, o olor controla o número de cabeças e o período de nascimento dos animais.
"Se eles nascem em condições ruins, como agora, as cabras vão ficar muito fracas e não irão alimentar seus cabritos de maneira correta", disse.
Aqueles que não usam o olor nos animais estão sujeitos à multa caso um de seus bodes acabe deixando prenhe a cabra de outro criador.
O "olor" é uma espécie de bolsa estilo pochete feita de couro de vaca ou de plástico que fica amarrado ao redor da barriga dos bodes. Ela impede o bode de consumar o ato sexual.
Os camponeses estão usando a bolsa - que impede o cruzamento dos animais - para limitar a população de bodes e cabras e proteger os escassos pastos da região.
A bolsa restringe a reprodução dos animais no período durante e depois das chuvas. "Não queremos que eles se reproduzam e cresçam nesta seca", disse Ole Ngoshoi Kipameto, dono de rebanhos na região.
Eficiência
A área, que fica a 80 quilômetros da capital, Nairóbi, enfrenta uma forte seca por causa da escassez de chuvas, o que tornou a paisagem árida e forçou os residentes a mudar de lugar para lugar em busca de pasto e água.
A criação de animais é normalmente a única atividade econômica dos integrantes da comunidade Maasai. "Nós amarramos o olor embaixo da barriga do bode por três meses. Depois disso, removemos o instrumento e os animais podem cruzar até novembro, quando as chuvas aparecem", disse Kipameto.
"Parece um avental", afirmou o camponês. Peter Ndirangu, da autoridade responsável pelos rebanhos da região, afirmou que o olor é muito eficiente.
"No método moderno, nós recomendamos manter os bodes separados das cabras. Mas isso implica em um aumento nos custos e na necessidade de dois pastores - um para os machos e um para as fêmeas", disse.
"O instrumento faz o papel de um pastor", afirmou Ndirangu.
Segundo ele, o olor controla o número de cabeças e o período de nascimento dos animais.
"Se eles nascem em condições ruins, como agora, as cabras vão ficar muito fracas e não irão alimentar seus cabritos de maneira correta", disse.
Aqueles que não usam o olor nos animais estão sujeitos à multa caso um de seus bodes acabe deixando prenhe a cabra de outro criador.
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