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Cruz Vermelha afasta 21 funcionários por prostituição

Comité Internacional da Cruz Vermelha, em Cabul - Shah Marai/AFP
Comité Internacional da Cruz Vermelha, em Cabul Imagem: Shah Marai/AFP

26/02/2018 12h58

Após o escândalo envolvendo a ONG Oxfam e seus funcionários no Haiti, a Cruz Vermelha informou que 21 membros de seu staff também pagaram por relações sexuais com prostitutas e foram afastados de seus cargos nos últimos três anos.   

"Desde 2015, identificamos 21 membros do staff pagaram por serviços sexuais. Eles foram afastados ou demitidos durante uma investigação interna", disse o diretor-geral do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CIRC), Yves Daccord, ressaltando estar "profundamente entristecido ao reportar estes números".   

"Toda a equipe é contratualmente ligada ao Código de Conduta da CIRC, que proíbe explicitamente a aquisição de serviços sexuais.   

Essa proibição, em vigor desde 2006, é aplicada no mundo todo, inclusive nos países onde a prostituição é legal, pois acreditamos que, quem paga por sexo, é incompatível com os valores e a missão da organização", afirmou o diretor da organização, que conta com 17 mil membros.