Estilista Carolina Herrera deixa direção criativa de sua marca
A estilista venezuelana Carolina Herrera anunciou nesta sexta-feira (9) que vai deixar a direção criativa de sua própria marca, 37 anos depois de tê-la criado.
Herrera é uma das grandes figuras da moda nova-iorquina, ao lado de Oscar de la Renta e Diane von Furstenberg, que encarnam uma forma de elegância americana, mais sofisticada que o estilo proposto por Ralph Lauren, Tommy Hilfiger e Calvin Klein.
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Ao fim de seu último desfile, na próxima segunda-feira, no MoMA, dentro da Semana de Moda de Nova York, a estilista de 79 anos vai passar o bastão da direção criativa para o americano Wes Gordon, de 31 anos, que trabalha na grife como consultor há quase um ano.
Embora seja uma despedida das passarelas, Herrera garantiu em entrevista ao The New York Times que ainda não vai se aposentar. Ela pretende se tornar embaixadora de moda de sua marca.
"Espero continua representando essa casa e nossos projetos no mundo todo", disse nesta sexta em nota. "Estou muito feliz de que Wes agora faça parte da Casa Herrera, é o indicado nesta vaga para continuar construindo sobre este nosso grande momento".
Gordon, jovem estilista do sul dos Estados Unidos, criou sua própria marca após se formar na renomada escola Central St. Martins, em Londres, em 2009. Mas ele desativou-a temporariamente no ano passado, quando se uniu à Carolina Herrera.
Herrera assumiu a direção criativa de sua própria grife em 2016, após a saída do franco-americano Hervé Pierre.
Conhecida no "jet set" e nas noites nova-iorquinas na década de 1970, Herrera criou sua marca em 1981 e caiu no gosto das celebridades.
Suas criações vestiram várias primeiras-damas americanas, de Jacqueline Kennedy Onassis e Michelle Obama e Melania Trump.
Desde então, ela tem lugar cativos nos tapetes vermelhos, vestindo a nata de Hollywood.
Herrera desenvolveu um estilo atemporal, colorido e alegre, com fortes influências da moda do pós-guerra, mas mantendo um tom atual.
A empresa foi adquiria em 1995 pelo grupo espanhol Puig, que não deu dados de seu faturamento à AFP.
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