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Horóscopo

Céu de agosto de 2013: apesar da má fama, mês terá saldo positivo

Barbara Abramo

Do UOL, em São Paulo

31/07/2013 15h10

A dinâmica astral de agosto será desafiadora; de um lado, Júpiter em Câncer continua expandindo a percepção de que serviços públicos para a população devem ser implementados e colocados em primeiro plano. Esta ligação simbólica se dá por meio do signo de Câncer, sempre conectado com as necessidades do povo, sendo um signo de cuidado e acolhimento. Júpiter sempre expande os assuntos do signo pelo qual transita --em geral por um ano, como é o caso.

Na outra ponta do zodíaco, o planeta que representa os interesses de oligopólios e corporações poderosas, Plutão, continua seu lento trânsito pelo conservador signo Capricórnio, sempre conectado com o poder e a administração públicas. O aspecto que ambos formam --Júpiter e Plutão-- chama-se oposição e constitui um ângulo de 180º de distância um do outro. Este aspecto configura um embate que vem do reconhecimento de diferenças irreconciliáveis que podem levar tanto ao confronto violento ou ao afastamento. Tal é a dinâmica que vai embalar os primeiros 15 dias de agosto.

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Podemos esperar, portanto, que as questões ligadas aos serviços públicos se tornem mais agudas, trazendo para o primeiro plano os interesses irreconciliáveis entre os servidores públicos e a população. De um lado, os grupos econômicos e os políticos de outro.

Cenário internacional
Até a terceira semana de agosto, o Sol transita pelo alegre Leão, signo de administradores e de concentração de poder --e que no mapa astral do Brasil tem tudo a ver com as relações internacionais entre nosso país e outros. Podemos esperar novos acordos, especialmente comerciais, bem como regras e ajustamentos para exportação e importação. Entre 3 e 11 de agosto, podem surgir boas novidades neste sentido.

A Lua nova em Leão ocorre em 6 de agosto, ativando ainda mais a necessidade de o Brasil mostrar-se com dignidade e honradez no cenário internacional. Esse período alcança sua culminação nos dias próximos à Lua cheia em Aquário, em 20 de agosto.

Os dias próximos da Lua cheia em Aquário prometem ser também de embates entre interesses entre os governadores de estados e a União, trazendo confrontos e debates entre o Governo Federal e as representações estaduais. Mais um sinal deste confronto é indicado pela Lua crescente em Escorpião, signo que representa as autoridades máximas da república e nossa presidenta Dilma Rousseff. A crescente lunar ocorre em 14 de agosto, elevando o tom das discussões políticas no país até 27 ou 28 de agosto.

A segunda quinzena nos traz Vênus, planeta da diplomacia, adentrando em Libra a partir de 16 de agosto, o que significa uma presença benéfica que anuncia a possibilidade de concordância e equilíbrio entre forças em oposição --estejam elas em que campo estiverem. Especialmente para os assuntos brasileiros, Vênus em Libra caracterizará um fluxo de entendimento e boa disposição gerais, propiciando bons contatos internacionais, tanto no âmbito da educação superior quanto nos acordos entre editoras, imigração e emigração, acordos comerciais e presença do Brasil nos órgãos mundiais de peso.

Júpiter vs. Urano
É também na segunda quinzena que tem lugar o segundo aspecto dinâmico importante entre planetas, que irá colorir especialmente a terceira semana do mês. Mais uma vez, Júpiter está envolvido com seu conjunto de reivindicações de melhores condições de saúde, educação e serviços para a população. Mas Urano, o astro do imprevisível, do excêntrico e do que foge das regras, apela para ser ouvido, formando um ângulo estressante com Júpiter.

Urano impõe, então, uma condição especial para que o atendimento e amparo à população aconteça e prospere, que o Governo Federal aloque recursos para este fim, e que a forma em que isso ocorra seja nada ortodoxa. Em outras palavras, haverá uma conscientização geral de que os recursos de caixa do governo deverão ser empregados de forma inovadora para dar conta das demandas de melhores serviços à população. É bom lembrar que Urano transita pela área astrológica simbolicamente relacionada aos recursos naturais do Brasil, o que pode ser um claro sinal da necessidade de investir estes recursos para um grande salto de melhoria. Urano também tem a ver com condições tecnológicas, especialmente as que se relacionam à energia elétrica. A solução da charada pode vir daí.

Na terceira semana, o Sol entra em Virgem, focalizando a agricultura brasileira e as pesquisas nas áreas cientificas do país. Esse promete ser um período de crescimento e dinamismo, principalmente a partir de 22 de agosto --intensificado por Mercúrio também em Virgem a partir do dia seguinte. A passagem de Mercúrio em Virgem configura um período de inquietação no setor financeiro, sendo provável surgir novas regras para conter a inflação, que parece estar fora de controle. Aspectos tensos entre Netuno e Júpiter indicam esta tendência no período com alguns sustos entre 27 e 28 de agosto. 

Além de novas regras bancárias, podemos também saber de pesquisas cientificas positivas feitas no Brasil ou com equipes brasileiras que obterão sucesso, a partir de 27 ou 28 de agosto até o fim do mês.

Os três últimos dias do mês serão excelentes para a constituição de programas econômicos e políticos de longo fôlego; novas composições devem surgir. As oposições políticas ao governo Dilma ficam em destaque a partir da Lua minguante em Gêmeos, também nesta época do mês. 

Nos últimos dois dias de agosto, Mercúrio e Júpiter agem no mesmo ritmo: sinal de confluência entre meios de comunicação e setores ligados aos bancos que podem reforçar lideranças de oposição ao governo Dilma.

Entre 28 e 31 de agosto, Sol e Saturno trazem sobriedade, responsabilidade e visão de futuro a nossos governantes, esse é um período excelente do segundo semestre para dar a partida em ações de fôlego e capazes de consolidar equilíbrio financeiro. 

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