Elas vendem packs de fotos sensuais: 'Renda mensal hoje é 4 vezes maior'

Você já deve ter escutado a expressão "pack do pezinho" ou só "pack" mesmo. São palavras que se popularizaram muito durante os últimos anos e definem quem vende conteúdo em plataformas como OnlyFans e Buupe. E com o 'boom' na venda de conteúdo, há quem tenha deixado empregos tradicionais para focar exclusivamente nessas plataformas, e até quem concilia uma coisa com a outra.

Vitória Müller, que antes trabalhava como assistente comercial em um escritório, largou tudo para viver da produção de conteúdo sensual. Ela conta que viu sua renda mudar desde que deixou o emprego registrado para se dedicar à produção de conteúdo: "Eu recebia um salário mínimo mais comissão, hoje faço de dois a quatro salários mínimos".

Vity, como é conhecida pelos seguidores, viu na venda de conteúdo, uma forma de passar mais tempo ao lado da família: "Quem teve a ideia foi meu marido, nosso filho tinha acabado de nascer e eu não queria ficar longe dele assim que a licença maternidade acabasse. Então deixei de lado o trabalho tradicional assim que voltei da licença maternidade e, depois de ter me desvinculado da empresa, mergulhei de cabeça no trabalho de criadora de conteúdo", explica.

Já a professora e funcionária pública Rosana Abrante optou por conciliar o trabalho convencional com a venda de conteúdo. A professora falou sobre o momento em que decidiu vender fotos e vídeos picantes e se inspirou em outras mulheres que fizeram o mesmo: "Eu me deparava com notícias sobre professoras americanas que estavam ganhando muito dinheiro com OnlyFans e e pensei: eu sou professora, sou bióloga, sou cientista, também posso trabalhar com fotos para um público específico que tenha fetiche com esses temas no Brasil".

Rosana, então, fez um ensaio fotográfico com o tema "cientista sexy" e "professora sexy" e montou minha página no site.

Há cerca de dois meses vendendo conteúdo, Rosana conta que os rendimentos estão sendo satisfatórios: "é recente ainda, mas não posso reclamar, as pessoas tem curiosidade, alguns consideram um tipo de tabu então já consegui cerca de 10% da minha renda."

A professora contou que pretende viver apenas da venda de conteúdo; mas para isso acontecer, tudo vai depender do que ganhar nas plataformas: "Estou gostando muito de tirar fotos, me sinto mais sexy, gosto de receber elogios. Ainda é cedo para afirmar, mas, estou achando que tirar fotos é menos estressante do que ministrar aulas", revelou.