Multilaser G Max 2: celular é bom para o básico, mas câmera podia melhorar
A Multilaser lançou no último dia 15 de setembro o seu mais novo smartphone, o G Max 2. Trata-se de um celular básico — também conhecido como modelo de entrada — que destaca a sua versão com 128 GB de armazenamento.
Segundo a empresa, ele é ideal em custo-benefício para quem busca memória e tecnologia sem precisar pagar tanto pelo conjunto. Mas será que ele é smartphone que combina com você?
Tilt testou o aparelho e conta a seguir as impressões. Mas, primeiro, os preços:
- R$ 999 (64 GB de memória)
- R$ 1.199 (128 GB de memória)
Multilaser G Max 2
Preço
R$ 999 R$ 688 (Shopping UOL - 29/09/2021)Pontos Positivos
- Tela com tamanho bom para vídeos
- Aparelho leve
Pontos Negativos
- Fotos com qualidade um pouco baixa
- Reprodução de áudio baixa
Veredito
O G Max 2 é um bom celular de entrada, com uma bateria que aguenta bem e desempenho ok para a categoria. Entretanto, a câmera deixa a desejar, principalmente em fotos tiradas em ambientes com pouca luz.
A tela de 6,5 polegadas conta com resolução HD+ (1.600 x 720 pixels) e uma taxa de atualização de 60 Hz, o padrão para a maioria dos celulares vendidos atualmente. Esse índice refere-se a suavidade na transição de cenas. Quanto maior o número, melhor.
Achei o tamanho confortável para assistir a filmes e séries tranquilamente. O ponto negativo para mim nessa experiência foi o áudio reproduzido pelo telefone, achei baixo.
Voltando para a tela, a rolagem durante o uso não é tão fluída, necessitando de um maior tempo para deslizar entre um comando e outro. Nada que limite o uso do celular, mas achei importante compartilhar.
A parte traseira e a moldura são de plástico, o que permite que as fabricantes mantenham o celular mais barato do que os de linhas intermediário e premium.
O leitor de impressão digital fica localizado na parte de trás do aparelho, em um botão circular próximo ao conjunto de câmera triplo.
Achei o celular leve e confortável de segurar. Quem está acostumando com um aparelho maior não vai estranhar.
Além disso, a traseira abre dando acesso às duas entradas de chips e a bateria (que não é removível).
O G Max 2 conta com três câmeras traseiras, sendo a principal de 13 MP e os outros dois sensores de 2 MP cada. A câmera frontal tem resolução de 5 MP.
Os sensores são acompanhados de efeitos para o rosto (como suavizar, iluminar, ampliar e afinar), que eu particularmente não gosto.
Tem uma aba para alterar configurações da captura de imagens entre manual, reajuste de foco (que não consegui ver diferença nenhuma) e panorama, além de uma aba específica para ler QR Code (tecnologia que é uma evolução do código de barras).
Fotos tiradas com o G Max 2
Há também outros modos de câmera, como explosão, imagem de áudio e fotografia noturna, que podem ser explorados pelos entusiastas da fotografia com o celular.
De modo geral, a definição das fotos fica melhor quando tiradas em locais com bastante iluminação. Mas elas deixam a desejar em lugares escuros. Pouca definição e cenas borradas podem acontecer.
O smartphone vem equipado com o processador octa-core (oito núcleos) Unisoc SC9863A, o mesmo, por exemplo, do Nokia C30.
Nos meus testes, ele não travou nenhuma vez, mas achei o funcionamento do G Max 2 um pouco devagar em algumas situações, principalmente no processo de deslizar informações na tela, como já comentado antes.
Se você está acostumado com celulares intermediários e top de linha (bem mais caros), com certeza vai notar a diferença entre um comando e a resposta do aparelho.
Mas, na prática, não é um ponto ruim a ponto de a recomendação do lançamento ser negativa. Testei o celular com o jogo o Need For Speed (de corrida) e achei que rodou bem até. Apenas o gráfico das imagens que ficou abaixo do padrão por se tratar de um smartphone de entrada, o que já era de se esperar.
O modelo conta com uma bateria de 4.000 mAh que, segundo a marca, permite usá-lo o dia todo sem precisar carregar.
Em meu teste, isso realmente aconteceu. Achei que aguentou bem. Usei Instagram, YouTube e streamings ao longo de vários dias e a bateria segurou em média quase dois sem precisar ir para a tomada. Usando com maior intensidade, para tarefas do dia a dia mais intensas, é possível que ela dure menos.
O tempo de carregamento fica em torno de duas horas.
O G Max 2 chega em duas versões: a mais barata sai por R$ 999 e vem com 2 GB de RAM (a que ajuda no desempenho do processador) + 64 GB de armazenamento e Android 11 Go (versão mais leve do sistema operacional do Google).
Já a outra custa R$ 1.199. O smartphone tem 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. Ele roda o Android 11.
Os dois modelos vêm com um cabo micro USB, uma fonte de carregamento, uma capa protetora transparente, uma película protetora e manual de Instruções na caixa.
Se você precisa de um celular simples para funções básicas do dia a dia como internet, ligações, envio de mensagens e usar alguns recursos de entretenimento (ver séries, por exemplo), o G Max 2 pode combinar com você.
A dica é só investir na versão de 128 GB se for possível. O custo-benefício valerá mais a pena.
Contudo, vale ampliar suas pesquisas na busca do smartphone perfeito para você. O mercado tem boas opções por uma faixa de preço parecida ou até mais baratas. Alguns exemplos são: Samsung Galaxy A11 (a partir de R$ 899), Galaxy A12 (a partir de R$ 872) e Xiaomi Redmi 9 (a partir de R$ 687).
Na procura, você pode encontrar telefones com câmeras melhores, um dos pontos de atenção do G Max 2.
Sistema Operacional
Android 11
Dimensões
165,2 x 76,7 x 9,7 mm
Cor
Preto e dourado
Preço
R$ 999
Tipo
IPS LCD
Tamanho
6.5 polegadas
Resolução
720 x 1520
Câmera Frontal
5 MP
Câmera Traseira
13 MP + 2 MP + 2 MP
Processador
Octa-core
Armazenamento
64 GB
Memória
2 GB
Bateria
4.000 mAh
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