Após demissão por engano, Twitter estaria pedindo volta de funcionários

Segundo a imprensa estrangeira, o Twitter está entrando em contato com alguns dos 3.700 funcionários demitidos na última sexta-feira (4) para pedir que eles retornem ao trabalho. O desligamento em massa ocorreu após a compra da empresa pelo empresário Elon Musk, no valor aproximado de US$ 44 bilhões

De acordo reportagem da Bloomberg, fontes disseram que alguns profissionais foram demitidos "por engano". Acredita-se que esses funcionários sejam de áreas críticas para a criação de novos recursos que Musk almeja.

Uma publicação no Twitter feita por Casey Newton, fundador e editor da newsletter Platformer, dá a entender que foi solicitado aos profissionais que não foram desligados na sexta-feira que eles façam uma lista com possíveis nomes de colaboradores que possam voltar.

Por que Elon Musk decidiu demitir tanta gente?

O argumento de Elon Musk para a demissão em massa é equilibrar as contas da empresa, tornando-a mais lucrativa, uma vez que a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões (R$ 20 milhões, em cotação atual) por dia.

O número de demitidos — em torno de 3.700 funcionários — representa 50% do total do quadro de funcionários que o Twitter tinha.

As demissões foram feitas em diversos departamentos, entre eles direitos humanos, acessibilidade, ética de aprendizado de máquina, transparência e responsabilidade e comunicações, resume matéria do Mashable.

Um grupo de ex-funcionários já entrou com uma ação judicial nos Estados Unidos contra a empresa alegando a violação das leis de proteção ao trabalhador, como a Lei Federal de Notificação de Ajuste e Reciclagem do Trabalhador, e a Lei WARN da Califórnia, que exigem 60 dias de aviso prévio.

Novos recursos

Aqueles que ficaram estão sendo pressionados por Musk a enviarem novos recursos em prazos apertados, segundo relatos da imprensa estrangeira.

No fim de semana, foi lançado um novo plano de assinatura do Twitter Blue, que oferece o selo de verificação para usuários que desembolsarem R$ 25,90, no Brasil.

O Twitter ainda promete outros recursos:

• postagem de vídeos mais longos;
• classificação prioritária em respostas,
• menções
• pesquisas;
• anexar textos longos aos tuítes;
• metade dos anúncios;
• e uma nova versão do TweetDeck.