Sobre proteção de dados, Apple diz que "consumidor não é produto"
A proteção de dados pessoais é um assunto que passou a preocupar os Estados Unidos desde o escândalo da Cambridge Analytica, que envolveu o Facebook. Por conta disso, o congresso do país decidiu questionar o tratamento dos dados de usuários feito por grandes empresas de tecnologia, entre elas a Apple. Ao menos no discurso, a empresa fundada por Steve Jobs mostrou uma postura mais próxima à defesa de seus consumidores e dos dados que circulam no iPhone
“Acreditamos que a privacidade é um direito humano fundamental e criamos nossos produtos e serviços para minimizar propositalmente nossa coleta de dados dos consumidores. Quando coletamos dados, somos transparentes sobre isso e trabalhamos para desassociá-la do usuário”, afirmou Timothy Powederly, diretor de negócios governamentais da Apple, em uma carta de 19 páginas em resposta ao congresso.
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Divulgado nesta terça-feira (8), o documento foi uma resposta a um pedido do Comitê de Energia e Comércio do congresso.
“O consumidor não é nosso produto e nosso modelo de negócio não depende da coleta de vastas quantidades de informações identificáveis pessoalmente para enriquecer perfis direcionados à propaganda”, assegurou a Apple.
A empresa ainda deu respostas sobre como processa dados referentes à localização, que são criptografados e não associados à Apple ID ou ao nome dos usuários. Falou também do uso do microfone do iPhone, que supostamente não é usado para bisbilhotar na vida dos usuários – o que a assistente de voz Siri ouve não é compartilhado com outras empresas.
Porém, aplicativos de terceiros podem coletar certos dados, se baixados e utilizados no celular. Entre eles estão contatos, fotos, dados de saúde e de reconhecimento de voz.
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