Conteúdo publicado há 1 mês

Jessica Alves cancela participações em TV nos EUA após posse de Trump

Jessica Alves, 41, cancelou todas as suas participações em programas de TV após a posse de Donald Trump como presidente do país.

O que aconteceu

De acordo com a influenciadora, ela tomou a decisão por medo e às incertezas do novo governo. Antes de se assumir como mulher trans, Jessica Alves era conhecida no show business mundial como Ken Humano.

Segundo o Daily Mail, a modelo já passou por mais de 100 procedimentos estéticos e investiu milhões de reais nas transformações corporais. "É com o coração pesado que tomei a decisão de cancelar minhas futuras aparições na televisão nos Estados Unidos. Tenho acompanhado de perto os eventos desde a posse de Donald Trump como presidente e estou horrorizada com as medidas que estão sendo tomadas para marginalizar minorias. Os ataques da nova administração às pessoas transgênero, em particular, têm um impacto direto em tantos dos meus colegas e amigos", lamentou ela em suas redes sociais.

Jessica seguiu se explicando. "Eu não me sentiria confortável aparecendo na televisão para falar sobre questões LGBTQIA+ em um clima de medo e incerteza. Eu temeria por minha própria segurança e proteção, como visitante. As novas políticas de imigração e cidadania por nascimento são um ataque, especialmente, àqueles da América Latina, como eu e tantos amigos queridos".

Ela ainda disse que ama os EUA. "Amo os Estados Unidos e o povo americano e sempre considerei o país um farol de esperança para aqueles que buscam construir um futuro para si e suas famílias. Estou profundamente triste com o surgimento da intolerância e do preconceito, como os ataques a programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), iniciativas e às equipes envolvidas neles".

Por fim, ela abriu o coração sobre sua opinião em relação à tolerância ao próximo. "Agora estamos vendo isso ser refletido em grandes corporações, como a Amazon, que receberam sinal verde para abandonar suas próprias iniciativas DEI. Espero sinceramente que, eventualmente, haja um ressurgimento da tolerância para com os outros, algo que acredito estar profundamente enraizado na cultura dos Estados Unidos".

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Imagem: Reprodução/Instagram

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