Série Quem dá Mai$ tem jornal por R$ 449 mil e arte famosa por 'mixaria'
A série "Quem dá Mai$?" chega a sua 15ª temporada, já em exibição no History Channel. Ao todo, a produção atingiu o total de 305 episódios.
O título acompanha compradores profissionais que adquirem conteúdos "misteriosos", com base em uma inspeção de até 5 minutos de depósitos. Eles não podem tocar ou entrar no local, e o objetivo é transformar a mercadoria achada no lote em lucro.
Em coletiva de imprensa da qual Splash participou, os produtores Jeff Bumgarner e Roman Mykytyn relembraram os casos que mais os surpreenderam, em questões financeiras, ao longo dos 15 anos de "Quem dá Mai$?".
Coleção de arte Frank Gutiérrez de Darrell, com o valor de mais de US$ 300 mil (cerca de R$ 1,497 milhão). Durante a terceira temporada, Darrell Sheets arrematou por apenas US$ 3.600 (cerca de R$ 17 mil) uma unidade que não era particularmente especial. A surpresa dele — e da produção — aconteceu quando descobriu se tratar de muitas pinturas do renomado artista mexicano Frank Gutiérrez.
Jornais do dia 16 de agosto de 1977, quando Elvis Presley morreu, com o valor de US$ 90 mil (cerca de R$ 449 mil). Na primeira temporada, Dave Heste comprou um armazém cheio de jornais que, sem ele saber, era uma mina de ouro: uma abundância de publicações com o rosto do Rei do Rock and Roll.
Videogames no valor total de US$ 50 mil (cerca de R$ 249 mil). No primeiro episódio da 10ª temporada, René Nezhoda adquiriu uma unidade por US$ 1.500 (cerca de R$ 7.400). O que ele não sabia é que se tratava de um acervo de videogames, cheio de jogos raros do Sega Genesis e uma única cópia do jogo Bubble Booble Parte 2, que sozinho já é avaliado em centenas de dólares.
Escultura estranha (e assustadora) de Mike Medow que vale US$ 6.000 (cerca de R$ 29 mil). Durante a segunda temporada, Weiss comprou o que parecia ser um armário por US$ 1.500 (cerca de R$ 7.400). O comprador ficou confiante ao notar algo escondido na parte de trás da unidade: um busto de madeira com dentadura postiça, olhos de vidro e uma janela na nuca que, ao ser vista por dentro, revelava uma cena real no cérebro da estátua.
Arrependimentos
Durante a coletiva, a compradora "rainha dos leilões" Brandi Passante falou sobre possíveis arrependimentos que teriam acontecido ao longo das temporadas, como unidades que não foram compradas e valiam muito. "Quanto tempo você tem para falar sobre isso?", brincou Passante. "Tenho milhões deles".
Às vezes acontece comigo: perco uma unidade e descubro que tinha algo ótimo lá dentro. Tive que aprender a não deixar isso me afetar tanto. Penso: 'Não deu certo, pegarei na próxima vez.' Porque, a verdade é que, se você focar no arrependimento, não consegue nada. Você tem que deixar ir e passar para o próximo.
Brandi Passante
Deixe seu comentário