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Reynaldo Gianecchini e Bruno Fagundes viverão triângulo amoroso em peça

Atores Reynaldo Gianecchini e Bruno Fagundes estão em peça inédita no Brasil que estreia em 9 de março - Reprodução/ Instagram @bruno.fagundes
Atores Reynaldo Gianecchini e Bruno Fagundes estão em peça inédita no Brasil que estreia em 9 de março Imagem: Reprodução/ Instagram @bruno.fagundes

Colaboração para Splash, em São Paulo

14/02/2023 11h49Atualizada em 14/02/2023 11h50

Os atores Reynaldo Gianecchini e Bruno Fagundes, filho do também ator Antônio Fagundes, viverão um triângulo amoroso na peça "A Herança", do americano Mattew Lopéz e com direção e tradução de Zé Henrique de Paula, que estreia no Brasil em 9 de março, no Teatro Vivo, em São Paulo.

"É uma peça absolutamente humana, sobre sentimentos humanos", diz a atriz Miriam Mehler, que faz participação especial na peça, inédita no Brasil, e com duração total de mais de cinco horas.

"Acho que toca em todas as gamas de tipo que a gente possa imaginar que você, que é por isso que você se identifica, se confunde. Tem tudo. Acho essa peça inacreditável", completa ela em vídeo publicado ontem pelo ator Rafael Primot.

Em "A Herança", Primot dá vida a Toby, que vive relacionamento com o personagem de Bruno Fagundes (Eric).

Enredo

A peça busca retratar diferentes gerações da comunidade gay dos Estados Unidos. Aqui no Brasil, ela começa quando o personagem de Bruno Fagundes está para ser despejado de seu apartamento e acaba se aproximando de Henry (Reynaldo Gianecchini) e Walter (Marco Antônio Pâmio), casal que viveu os tempos de epidemia de aids nas décadas de 80 e 90.

"O Henry gera certa contradição por ser gay e apoiador do Partido Republicano. É como se, no Brasil, ele fosse um gay 'bolsominion'", brincou Gianecchini em entrevista à revista Veja.

"Até pensamos em adaptar a história à nossa realidade, mas fomos proibidos de modificar o texto pelo autor. Assumimos que os personagens são homens gays americanos, vivendo entre 2015 e 2022", diz Fagundes, que idealizou a peça junto com o diretor Zé Henrique de Paula.

Um dos atores da peça, André Torquato, disse que em 2019 tava trabalhando em 2019 com Bruno Fagundes quando os dois sonhavam em um dia fazer a peça: "Nunca imaginei que esse sonho ia virar realidade".

"Diversas gerações de homens gays se encontram pra discutir o que a nossa comunidade representa para nós mesmos e para o mundo. Olhamos pro passado para compreender o presente e projetar o futuro. Não dá pra perder", escreveu ele no Instagram.

A peça "A Herança" é uma montagem inédita nos palcos brasileiros, após passar por Londres, onde estreou em 2018, e por Nova York na Broadway em 2019, quando foi premiada com quatro prêmios Tony, incluindo Melhor Peça.

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Peça tem 12 atores que fazem quase 90 cenas em 6 atos; obra foi separada em duas partes que juntas somam 5 horas
Imagem: Reprodução/ Instagram @bruno.fagundes

Ingressos

Com quase 90 cenas divididas em seis atos e contando com 12 atores, a peça é separada em duas partes de 160 minutos cada com 10 minutos de intervalo. Somadas, as partes da peça têm 5 horas.

A Parte 1 estreia em 9 de março, uma quinta-feira, e será apresentada nas quintas, sextas e sábados às 20 horas, e aos domingos às 18 horas.

Com a estreia da Parte 2 em 24 de março, uma sexta-feira, a peça vai ter apresentações alternadas. Parte 1 nas quintas e sábados (às 20 horas), e Parte 2 nas sextas (20 horas) e domingos (18 horas). Nos dias 8 e 22 de abril, haverá sessão das duas partes no mesmo dia.

Os ingressos são vendidos por R$ 100,00, mas também há meia-entrada por R$ 50,00, e também Ingresso Popular (há limite por sessão) pelo mesmo valor, com a meia saindo a R$ 25,00. Os bilhetes já estão disponíveis e podem ser comprados na plataforma Sympla e também na bilheteria do Teatro Vivo.