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Sorriso Maroto recorda doença de vocalista: 'Poderia morrer no palco'

Sorriso Maroto deu um jeito de seguir na ativa sem o vocalista, Bruno Cardoso - Vitor Branco/Divulgação
Sorriso Maroto deu um jeito de seguir na ativa sem o vocalista, Bruno Cardoso Imagem: Vitor Branco/Divulgação

Colaboração para Splash

26/12/2022 19h11

A banda Sorriso Maroto concedeu ontem uma entrevista ao apresentador Rica Perrone no "Cara a Tapa", podcast comandado por ele no YouTube.

Eles recordaram o grave contratempo enfrentado em 2019, quando o vocalista do conjunto, Bruno Cardoso, precisou se afastar da agenda da banda por conta de um sério problema de saúde.

"O médico fez exames nele e falou que não sabia direito o que era, mas que o coração dele não estava normal. 'Ele está com alguma coisa muito grave. Se ele levantar daqui, ele morre. Ele tem que ficar de repouso para a gente investigar o que é.' E ele não estava sentindo nada", recordou o violonista Sérgio Jr.

"Ele poderia até morrer no palco", acrescentou o tecladista Vinícius Augusto. "Ele estava no auge da miocardite, o miocárdio dele estava inflamado. Isso dá uma insuficiência cardíaca. Se exigisse muito do coração, o coração não ia poder suprir o que o corpo dele precisava. A primeira dificuldade foi convencer o Bruno a cancelar os shows. Porque ele dizia: 'não estou sentindo nada'", detalhou Sérgio.

"Transferimos o Bruno para o Pró-Cardíaco [hospital carioca] para fazer uma biópsia. O médico falou: 'o coração dele está muito debilitado e ele não pode levantar'. Estávamos com a agenda fechada para 90 dias e o médico falou: 'sem previsão [de quando Bruno estaria bem]. Caso ele não se recupere, aí seria um caso de transplante'", acrescentou o músico.

Diante de um panorama tão grave, os demais integrantes se reuniram com Bruno para expor a questão e definir se iriam interromper a agenda de shows da banda ou buscar uma solução paliativa.

"Começamos a conversar uma porção de coisas. Aí entra nessa hora primeiro a preocupação com o nosso irmão, que era maior do que qualquer coisa, e a segunda, que é a preocupação com a nossa empresa Sorriso Maroto", recordou Sérgio.

No fim das contas, os músicos decidiram dar sequência às apresentações do conjunto pelo Brasil e contar com vocalistas convidados para não ficarem desfalcados enquanto Bruno se recuperava.