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Repórter de afiliada da Globo fala ao vivo em 'matar' abelha: Atrapalhando

Adriana Oliveira, da TV Bahia, falava ao vivo sobre operação da polícia em Salvador quando abelha atrapalhou ela - Reprodução/ TV Bahia/ Globoplay
Adriana Oliveira, da TV Bahia, falava ao vivo sobre operação da polícia em Salvador quando abelha atrapalhou ela Imagem: Reprodução/ TV Bahia/ Globoplay

Caio Santana

De Splash, em São Paulo

05/05/2022 15h29Atualizada em 06/05/2022 13h41

A repórter Adriana Oliveira estava ao vivo no "Bahia Meio Dia", da TV Bahia, afiliada da TV Globo no estado, falando sobre a prisão de 13 pessoas após mega operação contra o tráfico de drogas em Salvador, quando foi interrompida por um inseto. Assim que começa a falar, o inseto, que parece ser uma abelha, passa na frente da câmera.

São exibidas imagens da operação e é possível escutar em dois momentos uma batida no microfone, até que a repórter fala após dar mais informações sobre uma prisão: "Deixa eu tentar 'matar' essa abelhinha que tá atrapalhando pra caramba aqui". A Splash, ela disse que a situação foi chata. "Foi chato porque eu estava falando de assunto sério e a abelha não saia da região do meu rosto", explica Adriana.

A repórter afirma que não tinha como ignorar o inseto, porque dava para notar que ele estava voando por quem acompanhava a entrada ao vivo.

1 - Reprodução/ TV Bahia/ Globoplay - Reprodução/ TV Bahia/ Globoplay
Inseto chegou a aparecer rapidamente no vídeo na entrada ao vivo da repórter para falar sobre a operação
Imagem: Reprodução/ TV Bahia/ Globoplay

"Minha preocupação era que minha tentativa de me livrar da abelha não tirasse o peso e seriedade da mega operação com mais de 600 policiais", ressalta.

Apesar disso, como as imagens da operação eram exibidas, apenas dava para escutar as batidas no microfone, sem ver a "luta" dela com a abelha. Após a segunda tentativa de afastar a abelha, sem sucesso, ela prosseguiu com a notícia e conversou com um advogado de três dos 13 presos.

"Acabou o ao vivo, a abelha sumiu", disse Adriana, falando que no final não conseguiu 'matar' — ela usou a expressão como modo de falar — nem se livrar da abelha, que desapareceu apenas quando ela terminou a reportagem. Apesar de se tratar de uma única abelha, em suas redes sociais a repórter lembrou que matar enxames do inseto — sem acompanhamento de especialistas — é crime ambiental no Brasil.

2 - Reprodução/ Instgram @adrianaoliveira.ao - Reprodução/ Instgram @adrianaoliveira.ao
Adriana Oliveira é repórter da TV Bahia, afiliada da TV Globo no estado, e trabalha como jornalista há 27 anos
Imagem: Reprodução/ Instgram @adrianaoliveira.ao

Outras situações

"Já passei por outras situações em vivo que tive que driblar", confessa a repórter, que trabalha há 27 anos como jornalista.

"Era também vivo do BMD (Bahia Meio Dia) no quadro de emprego, no município de Lauro de Freitas. Na época o microfone era com cabo e um cachorro simplesmente deitou nos fios e eu tentando caminhar ao vivo e nada de conseguir", conta ela.

Após ver que era um cachorro, ela se aproximou dele enquanto continuava falando sobre as vagas de emprego e o cinegrafista mostrava trabalhadores ao redor. "E eu afastando o cachorro com cuidado", lembra.

'Impactada'

Na semana passada, Adriana ganhou repercussão e se disse impactada após uma mulher negra resgatada de trabalho análogo à escravidão temer segurar sua mão.

"Ainda tô impactada com o encontro com Dona Madalena. [...] Hoje vivi um dos momentos mais emocionantes nos 27 anos de profissão. Ainda tem muita luta", escreveu ela no Instagram.