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Mauricio Stycer

Injustiças no mundo pop: duas novelas, uma atriz e uma participante do BBB

Colunista do UOL

23/08/2020 05h01

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A pedido da Liv Brandão, editora de Entretenimento do UOL, registrei no vídeo acima uma grande injustiça no terreno da cultura pop - o fracasso de audiência de "Pecado Mortal" (2013-14), primeira novela de Carlos Lombardi na Record. Que acabou sendo a única, infelizmente. Ele ficou na emissora por cinco anos e, depois dessa, não conseguiu emplacar nenhuma outra.

Não foi a única injustiça que lembrei na hora. Em matéria de novelas recentes, também considero uma injustiça o esquecimento a que foi relegada "Além do Horizonte" (2013-14), novela de Marcos Bernstein e Carlos Gregório, exibida pela Globo na faixa das 19h. Os autores pagaram o preço de fugir da comédia e apostar numa história que misturava mistério, ação e aventura.

Ainda no campo da televisão, uma outra injustiça que lembrei de imediato foi a que ocorreu com Aline, no BBB 13. A carioca foi a primeira participante eliminada pelo público naquela edição do reality. Até hoje não me conformo. Abusada, engraçada, ela enquadrou Kleber Bambam, que logo desistiu do programa: "Ri-dí-cu-lo", disse ela ao campeão do BBB 1. "Não sabe brincar, não desce pro pray", comentou. Também ficou famosa por dizer "brindado" em vez de "blindado".

Também logo me lembrei, falando de injustiça, do Oscar 1999, que Fernanda Montenegro disputou por sua atuação em "Central do Brasil", de Walter Salles. A atriz perdeu a estatueta para Gwyneth Paltrow, por "Shakespeare Apaixonado", de John Madden. Em 2019, vinte anos depois, muito elegante, Fernanda disse que quem merecia ganhar o Oscar era Cate Blanchet, que também concorreu, por "Elizabeth", de Shekhar Kapur.

Pensando com calma, a lista de injustiças no campo da cultura pop é interminável. Essas foram as primeiras que lembrei. Você está convidado a citar alguma aqui nos comentários.