Beijou! Matteus e Isabelle e o tesão que acomete quem está muito carente
Matteus e Isabelle criaram uma tensão sexual fofa de comédia romântica no Big Brother. É um tal de quase se beija daqui, não vou beijar dali, um que alcovita, outro que reage mal, o edredom que sacode, dorme junto, mas não faz nada... e o Brasil inteiro esperando um beijo. Ou mais que isso. Rolou na madrugada de quinta (11) — e você vai ver o dia inteiro nas redes sociais o vídeo, com a câmera bem próxima, de um enfiando a língua na boca do outro. Credo, que delícia.
Coloque duas pessoas em situação de extrema carência em um quarto escuro para ver se o lance não começa a esquentar meio sem perceber e termina quase sempre em sexo. Se der um pouco de álcool para eles, então, aí que a vista turva mesmo.
Não é a primeira vez que essa tensão acontece no reality: Fiuk e Juliette quase se pegaram na reta final, para desespero de Camila, que não aguentava mais as investidas do cantor na campeã. Matteus e Isabelle só se perceberam no fim do programa, quando as distrações ao redor deram uma amenizada. Por que a gente só começa reparar em quem não havia notado quando se sente sozinho?
A carência não é a única resposta. Dentro da casa, pessoas jovens, bonitas e seminuas ficam meses sem pegar ninguém. Tesão acumulado é um perigo. Há casamentos que vão à ruína na bagunça sentimental (ou física) que isso causa. Buda acabou com um divórcio midiático — sua mulher Camila escancarou que não ficou satisfeita com a proximidade do marido com Pitel no programa. Para ela, o rapaz quebrou um pacto de monogamia, mesmo sem ter concretizado nada. Mas quem critica Buda será que faria (ou sentiria) diferente?
Para o público, a teoria é sucesso em comédia romântica há décadas: coloque duas pessoas em cena e vá crescendo a tensão sexual que existe entre elas sem permitir que elas se toquem até o minuto 50 do filme. Depois, faça os dois brigarem lá para o minuto 70. Suba a tensão sexual. Ninguém sai da sala até ver o edredom balançar de verdade. Esse chove-não-molha faz o público se apegar — todos nós já fomos Matteus e Isabelle querendo pegar alguém que não devemos querer.
Bom para o Big Brother. Bom para os dois que provavelmente vão cumprir o roteiro do filminho água com açúcar e se beijarão até a subida dos créditos (no pódio). E bom para a gente também, que uma paquerinha despretensiosa (mesmo que seja na TV) não faz mal a ninguém. Quer dizer, faz mal só à Beatriz.
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