'BBB 21' segue tendência de realities americanos ao investir em diversidade
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Com a edição mais diversa de sua história, com recorde no número de participantes negros e também de membros da comunidade LGBTQIA+, o "BBB 21" parece seguir uma decisão tomada por alguns realities dos Estados Unidos. Em novembro do ano passado, a rede americana CBS anunciou que todos os programas do gênero que vier a produzir terão metade de seus elencos formados por "pessoas de cor" - termo que no país abarca negros, indígenas, pessoas de ascendência asiática e latinos.
A resolução cria um novo paradigma para programas populares como o "Big Brother", o "Love Island" e o "Survivor", formato que deu origem ao "No Limite" e está no ar há 40 temporadas. A ordem vale já para as próximas temporadas das atrações. "Os reality shows precisam ser mais inclusivos em sua produção, desenvolvimento, elenco e até mesmo nas narrativas contadas", afirmou na época George Cheeks, presidente da CBS Entertainment.
Desde sua estreia, em 2002, o "BBB" parecia destinar cotas a participantes negros ou LGBTs. Nos últimos tempos, tem havido uma mudança gradativa e maior entendimento sobre a importância da diversidade. Além de fugir a padrões já pré-estabelecidos, a produção pode ainda fomentar discussões importantes - como aconteceu no caso do machismo em 2020 - e ressaltar diferenças, o que, claro, é receita para possíveis conflitos.
Neste ano, praticamente metade do elenco do "BBB" é de pessoas negras - nove ao todo - e um quarto dele é formado por pessoas com orientações sexuais distintas. A Globo parece ter entendimento que é importante que o Brasil valorize suas raízes e tomou a decisão praticamente ao mesmo tempo que os Estados Unidos, que deram origem a tantos sucessos do gênero. Enfim!
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