Elenco decepcionante: Pior que os famosos no BBB 22, só os anônimos

Depois de dois anos de muita alegria, o BBB 22 deixou bastante a desejar. A vigésima edição foi a maior de todos os tempos e a seguinte teve um dos melhores elencos desde O Poderoso Chefão II. Normal que haja um ponto de inflexão, até pelas expectativas criadas.

A química entre os participantes da corrente temporada não chegou a ser exultante. Muito pelo contrário. Na maior parte do tempo, ficamos todos torcendo por coisas que jamais vieram a acontecer de fato.

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Parte fundamental da responsabilidade é de dois famosos: Tiago Abravanel e Pedro Scooby, tão carismáticos, charmosos e magnéticos, fizeram questão de atropelar qualquer possibilidade de conflitos no que instituíram como o 'BBB do Amor'.

De um jeito autoritário, conseguiram implementar uma harmonia artificial na casa. Por conta da ressaca das reações mais superlativas do público na edição anterior, foram cuidadosos demais —e para o nosso azar, extremamente bem-sucedidos nessa missão.

Mas cada um joga como quer. O fato de terem feito isso não ameniza o lado dos outros, em especial dos pipocas, que em nenhum momento conseguiram se organizar lá dentro. Na maior parte do tempo, se esconderam. Todo mundo estava tentando ganhar na base do W.O.

O problema mais grave desse elenco foi uma crônica falta de imaginação. Ninguém além do Arthur construiu uma história. Os debates em torno de jogo ou relações eram inócuos e totalmente desinteressantes para a audiência, uma vez que isso nunca foi uma questão real.

No final das contas, faltou criatividade e coragem, dois elementos fundamentais para qualquer bom entretenimento. Que a lição seja absorvida com classe e elegância pelos postulantes às vagas do BBB 23.

Voltamos a qualquer momento com novas informações.