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Cardigã 'viral' de Harry Styles é leiloado em NFT por mais de R$ 42,7 mil

Harry Styles e o cardigã que viralizou - Nathan Congleton/NBC/NBCU Photo Bank via Getty Images
Harry Styles e o cardigã que viralizou Imagem: Nathan Congleton/NBC/NBCU Photo Bank via Getty Images

De Nossa

16/12/2021 08h49

Uma réplica 3D perfeita do cardigã colorido usado por Harry Styles em um show em fevereiro de 2020 — que imediatamente fez da peça e de sua marca, a JW Anderson, objeto de desejo entre os fãs do cantor — foi a leilão nesta terça (14).

De acordo com informações do jornal "The New York Times", o NFT (tóken não fungível) foi arrematado por cerca de US$ 7.500, isto é, pouco mais de R$ 42,7 mil, quase quatro vezes o preço da roupa física.

Para quem não está familiarizado com o termo, um tóken não fungível é um item digital único ou raro, como uma obra de arte assinada em um livro de registros virtual, também chamado de blockchain.

O que faz da versão digital da peça vestida por Harry única, neste caso, é o fato de que ela foi criada pela xydrobe em parceria com o próprio designer Jonathan Anderson. O lucro do leilão, segundo ele, foi revertido para organizações beneficentes que apoiam a juventude LGBTQA+.

Oficialmente agora no metaverso, o cardigã já era sucesso antes em meios digitais. Isto porque ele virou uma hashtag nas redes sociais, especialmente no TikTok, logo após sua primeira aparição com Harry.

"No início da pandemia, eu comecei a ver todas essas pessoas no Instagram usando este cardigã de patchwork que fizemos para uma coleção masculina. E, na minha cabeça, não tínhamos vendido muitos deles". Jonathan então se perguntou de onde as peças surgiam, até que ele as encontrou.

"Comecei a seguir gente no TikTok que estava [ensinando] a tricotar o cardigã. Provavelmente uma das coisas mais positivas que aconteceu na pandemia, porque eu comecei a ver milhares de pessoas de todas as partes do mundo refazendo este cardigã, ou chapéus e roupas para cachorro [inspiradas nele]. Vi até cortinas, em certo ponto. Foi completamente fora do meu controle, como as melhores coisas são", relembrou ao jornal.

Com tamanha repercussão, o cantor eventualmente doou a peça para o museu Victoria & Albert, em Londres.