'Poeta de Biden', Amanda Gorman apresentará Met Gala: 'Cinderela no baile'

Amanda Gorman apresentará, ou melhor, conduzirá a programação do Met Gala 2021 ao lado do chamado grupo Gen Z (Geração Z) composto por Timothée Chalamet, Billie Eilish e Naomi Osaka em 13 de setembro.

E a poetisa, que ficou conhecida mundialmente como a terceira negra e mais jovem escritora a participar de uma cerimônia de inauguração presidencial na história dos EUA após declamar na posse de Joe Biden, acredita que sua aparição na tradicional noite fashion é como se "Cinderela fosse ao baile".

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Amanda espera que sua participação fortaleça o laço entre literatura e moda. "Acredito que isso é verdadeiramente inovador. Estou ainda mais animada para ver todos os outros escritores e poetas que possam aparecer naquele tapete vermelho no futuro", disse à revista Porter.

"Co-presidir com Timothée, Naomi e Billie é como ser uma caloura em uma festa de veteranos. Há algo unificador em nós por sermos jovens e rostos 'frescos', mas, ao mesmo tempo, nós nos tornamos um tanto simbólicos de nossas indústrias. Somos a nova geração e é melhor vocês se cuidarem", provocou.

Após a inauguração, em janeiro, Amanda se tornou uma referência também na moda. O look vibrante da apresentação se destacou e a faixa vermelha que usou no cabelo, da grife italiana Prada, se esgotou nas lojas. Já o fatídico casaco amarelo influenciou um aumento de 1.328% nas buscas por uma peça similar, segundo a ferramenta de busca fashion Lyst. Não demorou muito e ela assinou contrato com a IMG Models, a mesma agência de Gigi Hadid, e estrelou uma capa da revista Vogue americana.

"Gosto de experimentar com as formas com as quais posso celebrar minha herança negra através da moda. Eu fiz uma escolha intencional de usar meu cabelo ao natural e usar uma faixa foi uma questão de orgulho", explicou sobre o visual da ocasião.