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Los Angeles decreta passaporte sanitário em bares e restaurantes

As lojas, restaurantes e demais estabelecimentos do Hollywood Boulevard (foto), assim como do restante de Los Angeles, exigirão o novo passe sanitário - iStock/Getty Images
As lojas, restaurantes e demais estabelecimentos do Hollywood Boulevard (foto), assim como do restante de Los Angeles, exigirão o novo passe sanitário Imagem: iStock/Getty Images

da AFP, em Los Angeles

07/10/2021 11h42

A partir de novembro, será necessário apresentar comprovante de vacinação contra a covid-19 para entrar em restaurantes, bares ou cinemas de Los Angeles, conforme decreto aprovado nesta quarta-feira (6) pela prefeitura da cidade americana.

Semelhante às diretrizes já implantadas em Nova York e San Francisco, a medida vale para estabelecimentos que servem comidas ou bebidas, academias, casas de espetáculo, shopping centers e salões de beleza.

Supermercados e farmácias não são afetados pela medida, que entrará em vigor no início de novembro e prevê exceções em casos de contra-indicações médicas ou crenças religiosas incompatíveis com a vacinação.

"Passamos muito tempo impondo restrições às pessoas que tiveram que ser vacinadas e usar máscara. Precisamos limitar a transmissão do vírus, mas também evitar que os não vacinados entrem em lugares fechados e coloquem vidas em perigo", disse a presidente da Câmara Municipal, Nury Martinez.

As empresas que descumprirem a medida — aprovada por onze votos a dois — estarão sujeitas a multas, cujo valor aumentará em caso de reincidência.

Além disso, Los Angeles exigirá vacinação ou um teste negativo de covid-19 para a participação em todos os eventos ao ar livre que atraem mais de 5 mil espectadores.

O distrito escolar de Los Angeles anunciou no início de setembro que a vacina será obrigatória para todos os alunos com mais de 12 anos que desejam assistir às aulas presencialmente, e deu um prazo até o final do ano para serem totalmente imunizados.

O coronavírus deixou quase 44 milhões de infecções nos Estados Unidos e mais de 700 mil mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, um recorde mundial em termos absolutos.