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Brasileiros elogiam França e pedem paciência com renovação da seleção

Ponteiro Lucarelli é um dos novos rostos da seleção brasileira neste período de transição - FIVB/Divulgação
Ponteiro Lucarelli é um dos novos rostos da seleção brasileira neste período de transição Imagem: FIVB/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

29/06/2013 15h06

A vitória da França sobre o Brasil por 3 sets a 1 neste sábado, em São Paulo, pela Liga Mundial de vôlei, decepcionou, mas não surpreendeu completamente o técnico Bernardinho e seus comandados. Resignados por perderem em casa, treinador e jogadores fizeram questão de elogiar o time adversário e pedir paciência com a seleção verde-amarela, que está em formação neste início de novo ciclo olímpico.

“Os jogos de ontem e hoje não foram muito diferentes. Vencemos as cinco primeiras partidas e isso pode criar uma ilusão. E, da autossuficiência para a insegurança, há uma linha muito tênue”, observou Bernardinho, lembrando dos dois triunfos contra a Polônia, mais dois contra a Argentina e um contra a França, na última sexta-feira.

“A França jogou muito bem. Eles jogaram bem técnica e taticamente durante todo o jogo. Nós podemos ver quanto um time joga um bom voleibol quando ele defende com eficiência. E a França fez isso”, avaliou o técnico.

O oposto Leandro Vissotto foi ainda mais longe nos elogios à seleção europeia. “A França fez uma partida de altíssimo nível. Até brinquei com o Dante que, se eles jogarem assim sempre, serão campeões mundiais. Com esse nível de jogo, podem bater qualquer seleção”, opinou o atacante. “Hoje, eles defenderam muito bem e também contra-atacaram. Foi uma partida muito difícil. Faz parte do processo. Vamos aprender com os erros e continuar crescendo”.

Capitão da seleção brasileira, Bruninho lembrou que o time está em formação, já que alguns jogadores se despediram após a Olimpíada de Londres (Ricardinho, Giba e Rodrigão, além de Escadinha, que ainda não se aposentou oficialmente do combinado nacional) e outros nomes importantes do grupo estão se recuperando de cirurgias (Murilo e Sidão).

“Claro que não é bom perder em casa, mas nosso time está se formando e às vezes ainda oscilamos muito”, afirmou o levantador. “As engrenagens ainda precisam estar mais bem ajustadas. Cada set é uma história diferente. Na Argentina e na Polônia, oscilamos um pouco. Não queremos isso, mas temos que entender que no início do trabalho acontece”.

A seleção brasileira voltará a jogar em casa nos seus últimos confrontos pela primeira fase da Liga Mundial. Na semana que vem (sexta às 10h e sábado às 9h50), o time enfrenta a Bulgária em Brasília. Depois, nos dias 13 e 14 de julho (9h50 e 9h35, respectivamente), a equipe encara os Estados Unidos no Rio de Janeiro.