Mauro: Hulk é uma grande incógnita, ele depende muito da força e é veterano

O Atlético-MG fez diversas contratações na última temporada enquanto comandado pelo argentino Jorge Sampaoli e alguns jogadores se acertaram com o clube na época e nem tiveram tempo de trabalhar com ele devido à saída para o Olympique de Marselha, e agora são comandados por Cuca, casos de Nacho Fernandez e Hulk.

No podcast Posse de Bola #109, Mauro Cezar Pereira diz ter dúvidas se Hulk pode render o que se espera dele após um longo período atuando no futebol chinês e vindo de uma temporada na qual não se destacou, tendo como característica o jogo físico e já aos 34 anos.

"O Hulk para mim é uma grande incógnita, um jogador que tem números modestos na sua última temporada na China e que jogou no futebol chinês nos últimos sei lá quantos anos, o que vai representar o Hulk hoje? Porque o Hulk basicamente é um jogador que depende, é até meio óbvio isso pelo apelido, pelo nome de guerra dele, ele depende muito da força", diz Mauro Cezar.

"É um tipo de jogador que vai ficando mais velho e vai perdendo um pouco da energia, e força não adianta só aquela imagem que circulou dele disputando a bola, dar trombada, é força para dominar, arrancar, aquele chute forte dele, ganhar no corpo, não é uma vez, não é uma trombada, são várias. Não sei, a gente vai ver em ação quando estiver jogando uma sequência de partidas, eu não sei se ele vai fazer tanta diferença, não sei mesmo", completa.

O jornalista afirma que Cuca pega o Atlético-MG com um grande elenco, mas que não foi montado por ele, além do fato de o fim de temporada do Galo não ter sido bom, alternando muito o nível das partidas sob o comando de Sampaoli. Com os jogadores que o treinador tem para trabalhar, ele ressalta que será preciso repertório a Cuca.

"O Atlético-MG ele não pega tão arrumado, o Atlético-MG não terminou bem a temporada, fez jogos muito ruins com o Sampaoli, o trabalho do Sampaoli no Galo foi decepcionante. Então, ele vai ter mais mão de obra e um elenco de muitos jogadores caros, mas montado de forma esquisita, com atletas que eu não sei nem se o Cuca conhece bem, como Zaracho e Nacho Fernandez, conhecer que eu falo de conhecer mesmo, não é ver um jogo ou outro", diz Mauro.

"O Nacho, por exemplo, só virou um jogador tão badalado pelas mãos de Marcelo Gallardo, nunca foi esse jogador. Puxa a capivara dele e vai ver convocação, Copa do Mundo, não tem, ele é um jogador periférico, que nesse time do River Plate tantas vezes campeão, virou peça fundamental. Vai saber utilizá-lo de uma maneira? Não sei, são muitas interrogações", conclui.

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