Torcedor do Flamengo é preso após assediar jornalista no Maracanã
O flamenguista que assediou a repórter Jéssica Dias, da ESPN, durante a transmissão de Flamengo x Vélez, do lado de fora do Maracanã, foi detido após audiência de custódia no Juizado Especial Criminal, no próprio estádio, e foi levado para a 19ª DP, na Tijuca. O nome do torcedor ainda não foi revelado.
O veredito foi do juiz Antônio Aurélio, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. De acordo com o portal “ge”, o torcedor será encaminhado para uma audiência na Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) e, caso a prisão seja mantida, ele será levado para um presídio.
Jéssica estava ao vivo nos arredores do palco do jogo para mostrar o clima da decisão, válida pela semifinal da Copa Libertadores, até que, no fim da entrada, um torcedor, sem consentimento da jornalista, deu um beijo no rosto da mesma. Após a inoportuna ação, a imagem voltou imediatamente para o estúdio da emissora e a repórter saiu do ar.
Advogados do Rubro-Negro acompanharam o caso de perto para dar assistência à Jéssica Dias. O triste episódio teve grande repercussão e gerou revolta nas redes sociais. O Flamengo, através de suas redes sociais, se manifestou sobre o caso:
– O Clube de Regatas do Flamengo repudia o assédio cometido por um torcedor rubro-negro com a jornalista da ESPN Jéssica Dias durante reportagem antes da partida desta noite. É lamentável que atos repugnantes como este, que não representam a Nação Rubro-Negra, ainda aconteçam.
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A ESPN, por sua vez, emitiu uma nota em defesa a repórter:
“Nossa repórter Jéssica Dias foi hoje vítima de assédio na porta do Maracanã, onde trabalhava na cobertura de Flamengo x Velez. Atitudes como essa não cabem hoje no nosso planeta, seja em um jogo de futebol ou na casa de qualquer mulher. Nossa equipe que acompanhava a Jéssica conseguiu segurar o agressor e pediu à polícia que o encaminhasse para a delegacia do Maracanã.
Jéssica, como toda mulher deve fazer, registrou boletim de ocorrência. A ESPN e a Disney repudiam qualquer tipo de agressão contra as mulheres. A empresa vai dar todo apoio a nossa repórter e esperamos que o agressor seja punido com todo o rigor que a lei permite”
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