Ex-peso pesado do UFC ataca organização após caso de Jones: "Trapaceiros"
Mark Hunt se despediu do UFC neste mês, após vencer apenas um dos últimos seis duelos que fez na organização. Conhecido por não medir as palavras, o neozelandês aproveitou que não possui mais vínculo com a companhia e atacou a mais recente decisão do Ultimate: mudar o local do evento de número 232 para manter Jon Jones no card em que ele disputará contra Alexander Gustafsson o cinturão dos meio-pesados (93 kg).
Através de publicação em seu perfil nas redes sociais, Hunt chamou os organizadores do evento de "trapaceiros" e pediu que eles restituam com novas passagens aéreas e reservas em hotéis em Inglewood (EUA) - nova sede do UFC 232 - para aqueles que se planejaram ir a Las Vegas, local para o qual o show estava inicialmente agendado. Ao final do desabafo, o 'Super Samoan' ainda escreveu impropérios destinados a Dana White, presidente do UFC.
"Trapaceiros do UFC, por que vocês não apenas cortam [Jon] Jones, pagam Gustafsson e deixam o show em Las Vegas para que todos os fãs e familiares que já pagaram não percam o evento? Ah, vocês só se preocupam com a venda de pay-per-view. Feliz Natal para todos que já pagaram para ir até lá (Las Vegas). Espero que ninguém compre seus pay-per-views, seus desgraçados. O mínimo que vocês podem fazer é pagar voos e acomodações na Califórnia para todos (...)", escreveu o peso-pesado.
O motivo da alteração de local foi o fato de Jones ter sido flagrado com resquícios do esteroide turinabol em exame antidoping. Deste modo, a Comissão Atlética de Nevada (NSAC) não permitiu que 'Bones' atuasse em Las Vegas, ao alegar que não teria tempo suficiente para investigar o resultado dos testes até a data agendada.
Assim, o UFC 232 foi transferido para Inglewood, na Califórnia, onde Jones já tinha autorização para lutar, já que foi julgado recentemente pela comissão local pelo uso da mesma substância em 2017.
Aos 44 anos, Mark Hunt teve o seu contrato com o UFC encerrado em dezembro. Após a última luta pela organização - em que foi superado por Justin Willis, na Austrália -, o peso-pesado projetou realizar mais cinco combates por outras companhias de MMA antes de se aposentar.
Ao longo da carreira profissional como lutador de artes marciais mistas, o neozelandês somou, até então, 13 vitórias, 14 derrotas, um empate e uma luta sem resultado.
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