Juventus aproveita expulsão boba de brasileiro e vence Porto na Champions
Porto, Portugal, 22 Fev 2017 (AFP) - A Juventus contou com a vantagem numérica, após a expulsão boba do brasileiro Alex Telles ainda no primeiro tempo, para dominar a partida no estádio do Porto, nesta quarta-feira, e vencer o jogo de ida pelas oitavas de final da Liga dos Campeões por 2 a 0.
O retrospecto do confronto e a boa fase na temporada aumentaram o favoritismo da Juve. Depois de perderem a final para o Barcelona em 2015, os italianos querem voltar à final do torneio europeu de qualquer maneira. Na Serie A, o time de Turim lidera com tranquilidade, a sete pontos da vice-líder Roma.
Com a vitória, os comandados de Massimiliano Allegri ampliaram para três o número de êxitos contra os portugueses, que têm também um empate na história do confronto.
O duelo colocou dois dos maiores goleiros da história frente a frente mais uma vez. O espanhol Iker Casillas, pelo lado dos Dragões, e o italiano Gianluigi Buffon, pela Velha Senhora.
Juntos, os arqueiros somam 374 jogos com suas seleções, dois títulos da Copa do Mundo, duas Eurocopas e três Champions League, sem contar os troféus de torneios nacionais.
- Ataque contra defesa -Com seu time lutando em campo com um jogador a menos durante quase 70 minutos, a tarefa ficou mais complicada para o São Iker, que sofreu com as investidas do ataque italiano. Buffon quase não trabalhou e assistiu à partida de camarote.
Culpa do brasileiro Alex Telles, que fez duas faltas bobas em apenas dois minutos, levando um cartão amarelo em cada jogada. O lateral foi expulso aos 25 minutos do primeiro tempo e saiu para o vestiários chorando.
O jogo estava equilibrado até a expulsão e a única jogada de perigo foi a cobrança de falta do argelino Yacine Brahimi, que passou próxima ao gol de Buffon. Mas a vantagem numérica chamou a Juve para a partida.
Os italianos já tinham a maior posse de bola até a expulsão. Com um jogador a mais, os espaços começaram a aparecer com mais frequência e Iker Casillas foi colocado à prova. A jogada mais perigosa foi um chute do artilheiro argentino Gonzalo Higuaín, que Casillas foi buscar no cantinho, aos 38 minutos.
O jogo virou defesa contra ataque, mas o Porto tinha a seu favor a zaga menos vazada de todas as ligas europeias e contava com seu sistema defensivo para frear os visitantes.
Nos acréscimos, o argentino Paulo Dybala achou um espaço entre os homens de azul e encheu o pé da entrada da área. A bola explodiu na trave e logo em seguida o juiz apitou o intervalo, dando um respiro para os portugueses.
- A força que vem do banco -Na volta do vestiário, o Porto continuou com a estratégia de defender com todos e apostar nos contra-ataques. Mas, logo aos dois minutos, a Juve surpreendeu e Dybala ficou cara a cara com Casillas. O meia encheu o pé e mandou pras redes, mas não valeu. O bandeira marcou o impedimento equivocadamente e atrasou o primeiro gol dos visitantes.
Outra jogada de perigo só aconteceu aos 14, com o alemão Sami Khedira batendo de fora da área e assustando o goleiro espanhol. A zaga portuguesa resistia a duras penas.
A Juve tinha controle total da partida e o Porto não conseguia trocar muitos passes. A posse de bola dos italianos era muito maior, na casa dos 70%, mas o time pecava nas definições das jogadas.
Higuaín tentou aos 21, mas a bola saiu raspando pela trave. O camisa 9 recebeu, limpou dois zagueiros e bateu com curva da entrada da área. Casillas tirou com os olhos.
Em algum momento o Porto ia ceder à pressão e Allegri mudou a equipe tentando explorar o cansaço dos portugueses. A estratégia deu certo e o croata Marko Pjaca marcou o primeiro aos 27, cinco minutos depois de substituir o colombiano Cuadrado.
Pjaca iniciou a jogada pela direita, tabelou com o zagueiro e a bola sobrou limpa dentro da área. O meia fuzilou no canto, sem chances para Casillas.
Logo depois, o brasileiro Daniel Alves saiu do banco e sua estrela brilhou. Um minuto após entrar em campo, o lateral recebeu cruzamento do compatriota Alex Sandro, matou no peito e mandou cruzado. Segundo gol dos italianos no Estádio do Dragão, com assinatura brasileira.
O gol deixou a Juve satisfeita com o resultado e a pressão para balançar as redes outra vez diminuiu. Ainda assim, os italianos quase fizeram o terceiro, com mais um chute de Khedira que saiu raspando a trave, a quatro minutos do fim.
A vitória deixa a Velha Senhora tranquila para o jogo de volta e o time pode até perder por 1 a 0 para se classificar, no dia 14 de março.
O retrospecto do confronto e a boa fase na temporada aumentaram o favoritismo da Juve. Depois de perderem a final para o Barcelona em 2015, os italianos querem voltar à final do torneio europeu de qualquer maneira. Na Serie A, o time de Turim lidera com tranquilidade, a sete pontos da vice-líder Roma.
Com a vitória, os comandados de Massimiliano Allegri ampliaram para três o número de êxitos contra os portugueses, que têm também um empate na história do confronto.
O duelo colocou dois dos maiores goleiros da história frente a frente mais uma vez. O espanhol Iker Casillas, pelo lado dos Dragões, e o italiano Gianluigi Buffon, pela Velha Senhora.
Juntos, os arqueiros somam 374 jogos com suas seleções, dois títulos da Copa do Mundo, duas Eurocopas e três Champions League, sem contar os troféus de torneios nacionais.
- Ataque contra defesa -Com seu time lutando em campo com um jogador a menos durante quase 70 minutos, a tarefa ficou mais complicada para o São Iker, que sofreu com as investidas do ataque italiano. Buffon quase não trabalhou e assistiu à partida de camarote.
Culpa do brasileiro Alex Telles, que fez duas faltas bobas em apenas dois minutos, levando um cartão amarelo em cada jogada. O lateral foi expulso aos 25 minutos do primeiro tempo e saiu para o vestiários chorando.
O jogo estava equilibrado até a expulsão e a única jogada de perigo foi a cobrança de falta do argelino Yacine Brahimi, que passou próxima ao gol de Buffon. Mas a vantagem numérica chamou a Juve para a partida.
Os italianos já tinham a maior posse de bola até a expulsão. Com um jogador a mais, os espaços começaram a aparecer com mais frequência e Iker Casillas foi colocado à prova. A jogada mais perigosa foi um chute do artilheiro argentino Gonzalo Higuaín, que Casillas foi buscar no cantinho, aos 38 minutos.
O jogo virou defesa contra ataque, mas o Porto tinha a seu favor a zaga menos vazada de todas as ligas europeias e contava com seu sistema defensivo para frear os visitantes.
Nos acréscimos, o argentino Paulo Dybala achou um espaço entre os homens de azul e encheu o pé da entrada da área. A bola explodiu na trave e logo em seguida o juiz apitou o intervalo, dando um respiro para os portugueses.
- A força que vem do banco -Na volta do vestiário, o Porto continuou com a estratégia de defender com todos e apostar nos contra-ataques. Mas, logo aos dois minutos, a Juve surpreendeu e Dybala ficou cara a cara com Casillas. O meia encheu o pé e mandou pras redes, mas não valeu. O bandeira marcou o impedimento equivocadamente e atrasou o primeiro gol dos visitantes.
Outra jogada de perigo só aconteceu aos 14, com o alemão Sami Khedira batendo de fora da área e assustando o goleiro espanhol. A zaga portuguesa resistia a duras penas.
A Juve tinha controle total da partida e o Porto não conseguia trocar muitos passes. A posse de bola dos italianos era muito maior, na casa dos 70%, mas o time pecava nas definições das jogadas.
Higuaín tentou aos 21, mas a bola saiu raspando pela trave. O camisa 9 recebeu, limpou dois zagueiros e bateu com curva da entrada da área. Casillas tirou com os olhos.
Em algum momento o Porto ia ceder à pressão e Allegri mudou a equipe tentando explorar o cansaço dos portugueses. A estratégia deu certo e o croata Marko Pjaca marcou o primeiro aos 27, cinco minutos depois de substituir o colombiano Cuadrado.
Pjaca iniciou a jogada pela direita, tabelou com o zagueiro e a bola sobrou limpa dentro da área. O meia fuzilou no canto, sem chances para Casillas.
Logo depois, o brasileiro Daniel Alves saiu do banco e sua estrela brilhou. Um minuto após entrar em campo, o lateral recebeu cruzamento do compatriota Alex Sandro, matou no peito e mandou cruzado. Segundo gol dos italianos no Estádio do Dragão, com assinatura brasileira.
O gol deixou a Juve satisfeita com o resultado e a pressão para balançar as redes outra vez diminuiu. Ainda assim, os italianos quase fizeram o terceiro, com mais um chute de Khedira que saiu raspando a trave, a quatro minutos do fim.
A vitória deixa a Velha Senhora tranquila para o jogo de volta e o time pode até perder por 1 a 0 para se classificar, no dia 14 de março.
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