Interferência ou descuido? Como comemoração fez nadador perder ouro nos EUA

O nadador norte-americano Owen Lloyd perdeu um título em uma prova de natação após ser desclassificado pela forma que comemorou.

Qual foi a comemoração 'ilegal'?

O atleta comemorou subindo na raia e estendendo a mão para celebrar com seu companheiro de equipe Ross Dant, que terminou a prova segundos depois e ficou com o segundo lugar.

Ao comemorar com seu companheiro de equipe, ele acaba "invadindo" a raia dele enquanto a prova ainda estava acontecendo. A arbitragem caracterizou a comemoração como interferência em outro nadador e desclassificou Lloyd. Dant, então, ficou com o primeiro lugar.

Regras justificam desclassificação

"Conduta antidesportiva". Segundo o regulamento da NCAA (National College Athletics Association), a organização esportiva universitária mais conhecida dos EUA, "atos de conduta antidesportiva ou insegura serão considerados ação disciplinar por parte do árbitro ou comitê de reunião".

Mudar de raia durante a prova é considerado falta. "Um nadador que mudar de raia durante uma bateria será desclassificado", diz a regra.

Portanto, a comemoração de Owen Lloyd foi interpretada como um tipo de interferência durante a prova. "Qualquer competidor que interfira com outro nadador durante uma corrida será desqualificado dessa corrida, sujeito ao critério do árbitro", segue o regulamento da NCAA.

Em alguns casos, prova pode ser até repetida pelo nadador prejudicado. Se um nadador sofrer falta de outro nadador —incluindo interferência externa ou falha de equipamento— durante a fase eliminatória de uma prova, o árbitro poderá permitir que o atleta repita a prova. Como consequência desta regra, nenhuma pessoa será obrigada a nadar com menos de 30 minutos de descanso.

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