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Quênia faz dobradinha e leva ouro e prata na maratona feminina em Tóquio

Queniana Peres Jepchirchir venceu a maratona feminina das Olimpíadas de Tóquio - Charly TRIBALLEAU / AFP
Queniana Peres Jepchirchir venceu a maratona feminina das Olimpíadas de Tóquio Imagem: Charly TRIBALLEAU / AFP

Do UOL, em São Paulo

06/08/2021 20h29

O Quênia conquistou a dobradinha na maratona feminina, hoje, nas Olimpíadas de Tóquio. Peres Jepchirchir ficou com o ouro após os mais de 42 quilômetros da prova. Ela terminou com o tempo de 2h27min20s.

A também queniana Brigid Kosgei levou a prata e cruzou a linha de chegada 16 segundos após sua compatriota, com 2h27min36s.

O bronze acabou com Molly Seidel, dos Estados Unidos, que fechou a maratona após 2h27min46s. O Brasil não teve representantes na disputa.

A prova

Para amenizar o efeito do calor, a organização decidiu antecipar em uma hora o início da prova nesta sexta-feira. Mesmo assim, as atletas se preservaram no início e, após dez quilômetros, uma cena incomum: um enorme pelotão brigava pelas primeiras posições e apenas um segundo separava a primeira da 42ª colocada — ao todo, 85 corredoras estavam na disputa. Peres Jepchirchir estava à frente naquele momento.

O cenário começou a mudar logo nos quilômetros seguintes, e um grupo de cerca de 20 corredoras se destacou das demais. A queniana Ruth Chepngetich puxou o pelotão e completou os primeiros 15km em 53m47s.

Na metade da prova, Jepchirchir voltou à liderança e completou a meia-maratona em 1h15s14, acompanhada de um pelotão de outras nove corredoras.

Foi só a partir dos 30 quilômetros que a disputa pela vitória se desenhou, com cinco atletas na frente. Peres Jepchirchir tinha a primeira posição, mas vinha seguida de perto por Lonah Chemtai Salpeter, atleta nascida no Quênia que compete por Israel. Molly Seidel também fazia boa prova.

Um outro nome chegou a crescer na reta final: a queniana Ruth Chepngetich, dona do recorde mundial, assumiu a ponta e passou a liderar o pelotão a dez quilômetros do fim. Porém, pouco depois, ficou para trás e deu adeus ao sonho da medalha.

Quem também acabou fora da disputa foi Salpeter, que estava em quarto quando parou de correr e começou a caminhar no quilômetro 38.

Com as rivais ficando pelo caminho, Jepchirchir e Brigid Kosgei foram abrindo na liderança e encaminharam a dobradinha do Quênia, com Molly um pouco atrás. Jepchirchir aumentou o ritmo nos dois quilômetros finais, deixou Kosgei para trás e fechou a prova em primeiro, 16 segundos à frente de sua compatriota.