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Chefe da equipe brasileira diz que natação estará forte em Tóquio

Bruno Fratus durante o treino na cidade de Sagamihara - Jonne Roriz/COB
Bruno Fratus durante o treino na cidade de Sagamihara Imagem: Jonne Roriz/COB

Denise Mirás

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/07/2021 12h42

Depois de 2020, um ano muito difícil com piscinas fechadas pelo mundo e incertezas sobre a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, 2021 se abriu com protocolos rígidos. E atletas voltaram a treinar, apresentando bons resultados. Por isso, Renato Cordani, chefe da equipe brasileira que faz aclimatação em Sagamihara, já no Japão, afirma: "A natação estará, sim, muito forte nesta Olimpíada, pelos tempos que ficaram represados em 2020. Mesmo nós, do Brasil, estamos bem confiantes, pelos treinos e competições preparatórias."

Cordani destaca a chamada Missão Europa, realizada entre junho e julho do ano passado em Portugal, como determinante para a participação brasileira em Tóquio. "Havia muita tensão e expectativa de como a doença seguiria se comportando. Depois tivemos uma noção melhor, com a vacina, com uma luz no fim do túnel. Mas para nós estava difícil, sem piscina para treinar. Por isso a Missão Europa foi um marco. Ir com a equipe para Rio Maior foi uma oportunidade muito importante. A volta, ainda com a pandemia, foi chave para muitos atletas."

Além da expectativa por finais e mesmo medalhas por parte de atletas como Bruno Fratus (50 m livre), Leonardo de Deus (200 m borboleta) e no revezamento masculino 4x100 m livre (que terá Pedro Spajari, Gabriel Santos, Breno Correia e Marcelo Chierighini), Cordani falou sobre as mulheres.

"No 4x100 m livre, o Brasil foi finalista uma vez em Jogos Olímpicos: em Londres-1948. São 73 anos. Além desse, tivemos o 4x200 m no sétimo lugar em Atenas-2004 [com Joanna Maranhão, Paula Barracho, Mariana Brochado e Monique Ferreira]. Duas finais olímpicas."

Agora, no 4x100 m livre feminino, o Brasil terá as duas mais jovens atletas da equipe — Stephanie Balduccini e Ana Vieira, mais a experiente Etiene Medeiros e Larissa Oliveira, ambas já com participações em Jogos Olímpicos. "Em Tóquio, o 4x100 m livre feminino e o 4x200 m feminino, que também está muito forte, postulam de fato chegar a uma final. É um objetivo. As meninas estão focadas em fazer história."