Viagem de equipe de refugiados para Tóquio é atrasada após caso de covid
Programada para esta quarta-feira, a viagem dos atletas refugiados para Tóquio precisou ser adiada após um caso de covid-19 na delegação que se encontra em Doha, no Catar. Segundo nota oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI), um oficial que acompanha os atletas testou positivo e está assintomático.
Nos últimos dias, o time olímpico de refugiados participou de uma cerimônia de boas-vindas em Doha. Ao todo, 26 dos 29 atletas estiveram presentes, além de 11 oficiais que acompanham os atletas. De acordo com o COI, o funcionário que testou positivo já havia tomado a primeira dose da vacina e está em isolamento. Todos os outros atletas e oficiais testaram negativos, mas serão reavaliados nos próximos dias. Um desses atletas refugiados é o judoca congolês Papole Misenga, que mora no Brasil.
Dos 29 atletas que fazem parte do time de refugiados, três não estão presentes no Catar, e viajam direto para o Japão. Dois deles têm previsão de chegada para esta quarta-feira: Ahmad Alikaj (judô) e Abdullah Sediqi (taekwondo).
O COI informou que está acompanhando a situação, em cooperação com o Comitê Olímpico do Catar. Os próximos passos, como a definição da data para ida a Tóquio, ainda não foram decididos. Enquanto isso, os atletas seguirão seus treinamentos em Doha. Ao todo, o time de refugiados estará presente em 12 modalidades nos Jogos Olímpicos de Tóquio. São elas: atletismo, badminton, boxe, canoagem, ciclismo, judô, caratê, taekwondo, tiro, natação, levantamento de peso e wrestling.
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