Chefe da delegação em Tóquio, dirigente diz que crise na CBF não chegou a afetar clima da Seleção
Nem mesmo o imbróglio em torno da crise institucional que assola a CBF é suficiente para tumultuar o ambiente na Seleção Brasileira às vésperas da final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, contra a Espanha. Em entrevista ao "GE", o chefe de delegação, Leomar Quintanilha, que é presidente da Federação Tocantinense de Futebol, frisou que a delegação está tranquila.
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- O clima aqui não poderia estar melhor. A crise política não interferiu em nada no grupo. Não houve repercussão nenhuma - disse.
O cartola, porém, se mostrou reticente com o desenrolar da situação na entidade máxima do futebol brasileiro.
- Eu fico preocupado de qualquer maneira, pois a instituição está sentindo. A crise se estende por muitos dias até que tudo seja esclarecido. Tivemos uma assembleia em que se encaminhou alguns assuntos pendentes. Mas estamos todos esperando a apreciação da Comissão de Ética (das acusações em torno de Rogério Caboclo, que foi afastado por 60 dias da presidência) - afirmou.
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Quintanilha afirmou que segue em contato com o presidente interino, Coronel Nunes. Além disto, fez críticas à decisão judicial que nomeou o mandatário do Flamengo, Rodolfo Landim, e o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, como interventores da CBF.
- Foi estranha a intervenção. O juiz não compreendeu a diferença de peso de votos. São 620 clubes, 20 na série A e 20 na B. Quem representa os outros clubes são as federações, por isso elas têm peso maior. Ou então não há princípio democrático nem federativo. Mas isso daí vai acabar chegando nos eixos - acredita.
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